A demolição da parede do fundo da loja Paulistão, incendiada no início deste mês iniciou desde ontem (13) à tarde, mas o vento e a chuva impediram os trabalhos. No início da manhã desta sexta-feira (14), o maquinário e funcionários retornaram ao local para fazer o serviço.

Em razão do risco da parede do fundo desabar, o foco dos técnicos é demolir o mais rápido possível, se o tempo colaborar. Para derrubar a parede foi preciso fazer uma abertura no prédio com o uso de marretas. Em seguida, com um guindaste posiciona-se um funcionário para marretar o local.

Além do proprietário da loja de brinquedos e utilidades, a demolição afeta os donos de duas casas e um escritório que fica ao lado, já que as paredes devem atingir as residências.

“Já está tudo programado, quando demolir a parede inteira, as casas também serão derrubadas. Primeiro será a parede, depois eles limpam tudo, e também vão demolir as casas”, explicou o auxiliar administrativo que trabalha no escritório, Marcio Torres de Deus, 34 anos

Interdição

Além do Paulistão, a Defesa Civil interditou quatro imóveis vizinhos, entre comércio e residências. “A gente trabalha como pode. Hoje, nem abrimos o escritório, os atendimentos estão sendo feitos mais por telefone”, contou Marcio.

No momento, o proprietário do Paulistão está realizando os atendimentos apenas nas outras unidades, que ficam na rua Ruy Barbosa e na avenida Calógeras. Já Adão Alves dos Santos, da loja de cesta básica ao lado, informa que em razão da interdição atende apenas por telefone.