Demitido por irregularidades, Marcelo Miranda diz que exoneração foi “normal”

“Acho a decisão normal, já que eu e o Guilherme Alcântara temos cargo de confiança”, disse. Ele nega ainda que tenha se utilizado do cargo para proveito pessoal e que tenha cometido improbidade, conforme a portaria publicada

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“Acho a decisão normal, já que eu e o Guilherme Alcântara temos cargo de confiança”, disse. Ele nega ainda que tenha se utilizado do cargo para proveito pessoal e que tenha cometido improbidade, conforme a portaria publicada

O ex-superintendente do Dnit-MS (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes de Mato Grosso do Sul) Marcelo Miranda falou com exclusividade ao Midiamax sobre a destituição do cargo, publicada nesta segunda-feira (2) no Diário Oficial da União.
Marcelo Miranda disse que a exoneração do cargo foi “normal”. “Acho a decisão normal, já que eu e o Guilherme Alcântara temos cargo de confiança”. 
Porém, segundo os artigos citados na portaria publicada hoje, Marcelo e Guilherme, que era substituto imediato, desobedeceram a observância às normas legais e regulamentares e também por não terem levado ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiveram ciência em razão do cargo.
Marcelo Miranda nega o fato. “Há cerca de cinco anos atrás, informei ao meu diretor-geral sobre o que estava acontecendo em Dourados”, alega. 
Ele nega ainda que tenha se utilizado do cargo para proveito pessoal e que tenha cometido improbidade, conforme a portaria publicada, que são motivos do afastamento. 
Marcelo justifica a exoneração citando a portaria publicada no último dia 6 de dezembro no Diário Oficial da União, onde o Ministro dos Transportes determina que apenas servidores de carreira do Dnit ocupem cargos estratégicos de chefia, mas a decisão não afetaria os atuais superintendentes, já que os cargos seriam preenchidos gradativamente pelos servidores de carreira. 

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