Defesa entra com habeas-corpus para soltar Elize Matsunaga

O advogado de Elize Matsunaga, assassina confessa do marido, o executivo da Yoki Marcos Kitano Matsunaga, entrou com um novo recurso no Tribunal de Justiça de São Paulo pedindo a soltura imediata da mulher. O habeas-corpus foi impetrado na quinta-feira e é contra a prisão preventiva da ex-garota de programa. O recurso será analisado pelo […]

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O advogado de Elize Matsunaga, assassina confessa do marido, o executivo da Yoki Marcos Kitano Matsunaga, entrou com um novo recurso no Tribunal de Justiça de São Paulo pedindo a soltura imediata da mulher. O habeas-corpus foi impetrado na quinta-feira e é contra a prisão preventiva da ex-garota de programa.

O recurso será analisado pelo desembargador Francisco Menin, da 7ª Câmara de Direito Criminal do TJ paulista. Ainda não há nenhuma decisão sobre o pedido de liberdade, requerido pelo advogado Luciano Santoro.

Empresário é esquartejado
Executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, foi considerado desaparecido em 20 de maio. Sete dias depois, partes do corpo foram encontradas em Cotia, na Grande São Paulo. Segundo apuração inicial, o empresário foi assassinado com um tiro e depois esquartejado. Principal suspeita de ter praticado o crime, a mulher dele, a bacharel em Direito e técnica em enfermagem Elize Araújo Kitano Matsunaga, 38 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça no dia 4 de junho. Ela e Matsunaga eram casados há três anos e têm uma filha de 1 ano. O empresário era pai também de um filho de 3 anos, fruto de relacionamento anterior.

De acordo com as investigações, no dia 19 de maio, a vítima entrou no apartamento do casal, na zona oeste da capital paulista e, a partir daí, as câmeras do prédio não mais registram a sua saída. No dia seguinte, a mulher aparece saindo do edifício com malas e, quando retornou, estava sem a bagagem. Durante perícia no apartamento, foram encontrados sacos da mesma cor dos utilizados para colocar as partes do corpo esquartejado do executivo. Além disso, Elize doou três armas do marido à Guarda Civil Metropolitana de São Paulo antes de ser presa. Uma das armas tinha calibre 380, o mesmo do tiro que matou o empresário.

Em depoimento dois dias depois de ser presa, Elize confessou ter matado e esquartejado o marido em um banheiro do apartamento do casal. Ela disse ter descoberto uma traição do empresário e que, durante uma discussão, foi agredida. A mulher ressaltou ter agido sozinha. No dia 19 de junho, o juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara do Júri no Fórum da Barra Funda, aceitou a denúncia do Ministério Público de São Paulo e decretou a prisão preventiva da acusada

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