Defesa de Cachoeira pede mais tempo para analisar dados sigilosos

Sob a alegação de que não haverá tempo para analisar todos os dados sigilosos em posse da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), os advogados do contraventor Carlos Augusto Ramos, Carlinhos Cachoeira, querem adiar o depoimento marcado para a próxima terça-feira (22). Leia também: Câmera da Nasa captura ‘bola de fogo’ no céu do Texas […]

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Sob a alegação de que não haverá tempo para analisar todos os dados sigilosos em posse da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), os advogados do contraventor Carlos Augusto Ramos, Carlinhos Cachoeira, querem adiar o depoimento marcado para a próxima terça-feira (22).
Ontem à noite (quinta-feira, 17), a defesa entrou com um novo pedido junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para manutenção da liminar concedida pelo ministro Celso de Mello garantindo ao contraventor goiano o direito de não depor no colegiado.
Na quarta-feira (16), um dia após abrir os dados secretos para a defesa de Cachoeira, a CPMI protocolou no Supremo um pedido de reconsideração da decisão do ministro Celso de Mello, que agora terá que analisar as duas demandas.
Miro critica advogados
O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), que integra a CPI, esteve, na manhã desta sexta-feira (18) na sala onde estão os arquivos secretos das operações Vegas e Monte Carlo da Polícia Federal. Ao sair do local, ele disse ter constatado que os advogados de Carlos Cachoeira não estão usando o tempo disponível para a análise dos documentos. Segundo registros da comissão apresentados aos jornalistas, os advogados só estiveram na CPMI na noite de terça-feira (15) e em parte do dia de quarta-feira (16), não retornando na quinta, nem hoje.
Miro informou que o presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), “está colocando o ministro Celso de Mello a par de todas as informações sobre o acesso dos advogados aos documentos”. Na avaliação do deputado, com o recurso para evitar o comparecimento de Carlinhos Cachoeira à CPMI na próxima terça-feira (22), os advogados estão adotando uma atitude protelatória.

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