De olho em vaga de senador, Jerson condiciona aliança em 2014 a apoio do PT em 2012

Cunhado de Pedro Chaves (PSC), suplente do senador Delcídio do Amaral (PT), o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado estadual Jerson Domingos (PMDB), acredita que para que ocorra a aliança entre PT e PMDB em 2014, a união entre os partidos deve acontecer já nas eleições municipais deste ano. Apesar de […]

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Cunhado de Pedro Chaves (PSC), suplente do senador Delcídio do Amaral (PT), o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado estadual Jerson Domingos (PMDB), acredita que para que ocorra a aliança entre PT e PMDB em 2014, a união entre os partidos deve acontecer já nas eleições municipais deste ano.

Apesar de o governador André Puccinelli (PMDB) não acreditar em uma dobradinha dos partidos nas eleições para o Governo do Estado, o parlamentar – que já havia destacado a possibilidade de apoiar a pré-candidatura de Delcídio do Amaral – comentou que, para ele, a aliança não é impossível de acontecer.

No caso de o PT retomar a administração de Mato Grosso do Sul com a pré-candidatura de Delcídio do Amaral, o primeiro suplente de senador Pedro Chaves, cunhado de Jerson Domingos, assumiria o restante do mandato do petista no Congresso Nacional.

Palanque reduzido

O presidente da Assembleia lamentou a possibilidade de o pré-candidato a prefeito do PMDB, deputado federal Edson Giroto, não contar com o apoio de partidos até então aliados, como o caso do PDT, PP e PSDB, que também prometem entrar na disputa pela sucessão do prefeito Nelsinho Trad (PMDB).

“Temos partidos que faziam parte do projeto político do PMDB e que agora manifestam interesse de ter candidatura própria. O que nós alertamos, não o partido, mas eu Jerson, é que não é impossível que venha acontecer uma aliança do PMDB com o PT”, afirmou o deputado.

Jerson também se mostrou preocupado sobre a possibilidade de a aliança afastar partidos que, segundo ele, sempre estiveram com o PMDB. “Nós não queremos que todos aqueles que sempre estiveram conosco dentro de um projeto político do PMDB sejam desligados desse projeto havendo uma aliança com o PT, ficando sem espaço”, disse.

Coerência

Ao comentar a aliança nacional entre as legendas, o parlamentar voltou a reforçar a tese, relembrando recentes declarações do ex-governador Zeca do PT, que indicou a possibilidade dos partidos seguirem juntos em 2014.

“Pode acontecer uma aliança do PMDB com o PT, que no cenário nacional já é consolidado. A declaração do Zeca é uma sinalização. Tem hora que dizem que ele é temperamental, mas não. Ele fez uma análise, do meu ponto de vista, coerente e até madura”, frisou.

Para o deputado, a aliança em 2014 só será possível caso o PT apoie o PMDB nestas eleições. “Eu não estou falando disso lá em 2014, estou dizendo que tem que começar em 2012 para se concluir em 2014, com o comprometimento de que possa acontecer uma aliança”, analisou.

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