Cruz Peregrina e ícone de Nossa Senhora chegam nesta quarta em Corumbá

Chegam esta noite a região de Corumbá e Ladário a Cruz da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e o Ícone de Nossa Senhora. A recepção dos símbolos religiosos do Cristianismo está programada para às 19 horas de hoje, 20 de junho, na sede do Sindicato Rural de Corumbá, na rodovia BR-262. Tão logo cheguem, a […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Chegam esta noite a região de Corumbá e Ladário a Cruz da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e o Ícone de Nossa Senhora. A recepção dos símbolos religiosos do Cristianismo está programada para às 19 horas de hoje, 20 de junho, na sede do Sindicato Rural de Corumbá, na rodovia BR-262. Tão logo cheguem, a Cruz da JMJ e o Ícone de Maria serão levados para Ladário, onde haverá carreata e depois será realizada uma vigília na igreja Nossa Senhora dos Remédios. No dia 21, a Cruz e o Ícone serão trazidos em procissão para Corumbá, onde será conduzida até a Escola Dom Bosco.

No dia 22, das 08h às 12 horas, a Cruz e o Ícone estarão expostos no Jardim da Independência, onde também haverá adoração e louvor. Para às 14 horas, está programada procissão com saída da igreja Matriz Nossa Senhora Auxiliadora com destino à Igreja Nossa Senhora de Fátima, no bairro Nossa Senhora da Fátima. Às 19 horas acontece, no Santuário de Nossa Senhora Auxiliadora a missa de despedida da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora. A celebração será presidida pelo bispo diocesano de Corumbá, Dom Martinez Alvarez.

A Jornada Mundial da Juventude foi criada pelo Papa João Paulo II em 1985. Consiste numa reunião de milhões de pessoas católicas, sobretudo jovens. O evento é celebrado a cada dois ou três anos, numa cidade escolhida para celebrar a grande jornada em que participam pessoas do mundo inteiro. Para cada Jornada, o Papa sugere um tema. A peregrinação da Cruz é a preparação para a realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que irá ocorrer de 23 a 28 de julho de 2013, no Rio de Janeiro, com o seguinte tema: “Ide e fazei discípulos de todos os povos”! (Mt 28:19). De acordo com a equipe organizadora, a JMJ retorna à América do Sul depois de mais de duas décadas.

“A igreja está sempre de braços abertos para a juventude. Ela vai ao encontro dos jovens e a missão dessa peregrinação da cruz é mostrar que somente através da cruz redentora, da morte de Jesus Cristo na cruz, é que se encontra a verdadeira salvação, a alegria. Hoje não somente os jovens, mas o mundo todo se deixa levar por valores ou pela falta de valores puramente humanos. Essa é a grande preocupação da Igreja, oferecer aos jovens o verdadeiro significado da redenção de Jesus Cristo que se revela na morte na cruz e na ressurreição de Jesus Cristo, que não está morto, ele está vivo no meio de nós. É preciso abrir o coração para que realmente ele possa nos acompanhar, guiar e nos salvar”, disse o bispo diocesano Dom Martinez Alvarez.

De acordo com o bispo, a Jornada Mundial quer resgatar a dimensão missionária dos jovens cristãos. “Se pretende que os jovens se tornem missionários entre os próprios jovens. Logicamente não podemos dizer que todos os jovens seguem o Cristianismo, há muitos que se deixam levar por outras tentativas de felicidade e paz. Queremos que saibam que somente Jesus cristo nos salva” afirmou.

“A igreja está sempre de braços abertos para a juventude. Ela vai ao encontro dos jovens e a missão dessa peregrinação da cruz é mostrar que somente através da cruz redentora, da morte de Jesus Cristo na cruz, é que se encontra a verdadeira salvação, a alegria. Hoje não somente os jovens, mas o mundo todo se deixa levar por valores ou pela falta de valores puramente humanos. Essa é a grande preocupação da Igreja, oferecer aos jovens o verdadeiro significado da redenção de Jesus Cristo que se revela na morte na cruz e na ressurreição de Jesus Cristo, que não está morto, ele está vivo no meio de nós. É preciso abrir o coração para que realmente ele possa nos acompanhar, guiar e nos salvar”, disse o bispo diocesano Dom Martinez Alvarez.

De acordo com o bispo, a Jornada Mundial quer resgatar a dimensão missionária dos jovens cristãos. “Se pretende que os jovens se tornem missionários entre os próprios jovens. Logicamente não podemos dizer que todos os jovens seguem o Cristianismo, há muitos que se deixam levar por outras tentativas de felicidade e paz. Queremos que saibam que somente Jesus cristo nos salva” afirmou.

A Cruz A Cruz da JMJ ficou conhecida por diversos nomes: Cruz do Ano Santo, Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina, muitos a chamam de Cruz dos Jovens porque ela foi entregue pelo papa João Paulo II aos jovens para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo. A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No final daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo II deu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade. Quem a recebeu, em nome de toda a juventude foram os jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço em Roma.

Desde 1984, a Cruz da JMJ peregrina pelo mundo, através da Europa, além da Cortina de Ferro, e para locais das Américas, Ásia, África e agora na Austrália, estando presente em cada celebração internacional da Jornada Mundial da Juventude. Em 1994 a Cruz começou um compromisso que, desde então, se tornou uma tradição: sua jornada anual pelas dioceses do país sede de cada JMJ internacional, como um meio de preparação espiritual para o grande evento.

A cruz é o centro, não tanto a cruz, mas Jesus crucificado. Quem nos salva é Jesus crucificado. A cruz tem o significado de mostrar que alguém morreu por nós para nos salvar e depois da morte, tem a ressurreição. Jesus não foi vencido, ele foi vencedor”, complementou o bispo de Corumbá.

O Ícone de Nossa Senhora

Ícones podem ser definidos pelos símbolos que os cristãos utilizavam para representar Cristo, desde os primeiros tempos trazendo a lembrança das coisas divinas. O ícone não visa a fazer uma representação humana dos retratados, e sim a deixar transparecer a sua natureza santa.

Em 2003, o Papa João Paulo II deu aos jovens um segundo símbolo de fé para ser levado pelo mundo, acompanhando a Cruz da JMJ: o Ícone de Nossa Senhora, “Salus Populi Romani”, uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria a Mãe de Deus, no ocidente, Santa Maria Maior.

Conteúdos relacionados