Cotado, Moka nega que tenha recebido convite para presidir Conselho de Ética

Após ter o nome cogitado para o cargo de presidente do Conselho de Ética do Senado, o sul-mato-grossense Waldemir Moka (PMDB) disse que não foi convidado pelo líder do PMDB no Congresso, senador Renan Calheiros (AL), para assumir a vaga. O nome do parlamentar foi cotado para o cargo após reunião realizada na última segunda-feira […]

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Após ter o nome cogitado para o cargo de presidente do Conselho de Ética do Senado, o sul-mato-grossense Waldemir Moka (PMDB) disse que não foi convidado pelo líder do PMDB no Congresso, senador Renan Calheiros (AL), para assumir a vaga.

O nome do parlamentar foi cotado para o cargo após reunião realizada na última segunda-feira (9) entre o presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP) e os parlamentares Vital do Rêgo (PMDB-PB) e Renan Calheiros.

Indicado a vaga pelo senador alagoano, Rêgo alertou sobre a possibilidade de não poder assumir a presidência do Conselho de Ética devido à incompatibilidade de funções. O paraibano exerce o cargo de Corregedor do Senado.

Com isso, Vital do Rêgo recomendou a indicação dos senadores Waldemir Moka, Luiz Henrique (PMDB-SC) e Casildo Maldaner (PMDB-SC). Contudo, nesta quarta-feira (10), o escolhido para presidir o Conselho foi o senador Antônio Carlos Valadares (PSB-PE).

Por outro lado, o PMDB ainda pode indicar membros para integrar o Conselho de Ética, com a possibilidade de assumir a presidência. A possibilidade leva em conta o fato de o partido ter a maior bancada, o que lhe dá o direito de indicar o presidente. A decisão se quer ou não comandar a comissão deverá ser divulgada nesta quinta-feira (12).

Em comunicado à imprensa, o sul-mato-grossense afirmou que a eventual indicação lhe causou estranheza. Moka argumentou que há duas semanas já havia sido indicado para presidir a Comissão Mista do Congresso. O órgão é encarregado de dar parecer sobre a Medida Provisória 562, que prevê recursos para a área educacional do país.

“Estranhei porque estou com missão muito importante, que é a de conduzir a discussão de uma MP que trata da educação, tão ou mais importante quanto a presidência do Conselho de Ética do Senado”, destacou.

O impasse sobre a definição do presidente do conselho se intensificou após representação do Psol contra o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), acusado de envolvimento com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Nesta quarta-feira (11), o Senado notificou Demóstenes sobre a abertura do processo. O parlamentar goiano terá dez dias para apresentar sua defesa. 

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