Corumbá é a primeira do país no ranking de queimadas este ano
Corumbá lidera o ranking nacional de queimadas em 2012. O maior município pantaneiro contabiliza quase 200 focos de queimadas ao longo deste ano, aponta monitoramento da Divisão de Satélites e Sistemas Ambientais do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Nesta terça-feira, a vegetação pantaneira, […]
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Corumbá lidera o ranking nacional de queimadas em 2012. O maior município pantaneiro contabiliza quase 200 focos de queimadas ao longo deste ano, aponta monitoramento da Divisão de Satélites e Sistemas Ambientais do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Nesta terça-feira, a vegetação pantaneira, nas proximidades do Canal do Tamengo, queimava ao longo do dia.
Entre os dias 1º de janeiro e 13 de março de 2012, os satélites do INPE identificaram exatos 164 focos de incêndios florestais no município. Num longínquo segundo lugar, no ranking das cidades brasileiras aparece o município mato-grossense de Cáceres com 42 focos anuais até ontem, dia 13. Ao longo de todo este ano, o monitoramento do INPE registrou 1.819 focos de incêndios florestais por todo o Brasil.
Mesmo com a cidade com maior número de queimadas no país, Mato Grosso do Sul aparece na segunda colocação nacional com 252 focos, atrás apenas da Bahia que figura com 432 focos na lista. Logo atrás vem Minas Gerais com 230 focos.
Os números de Corumbá deste ano estão bem acima da quantia registrada no mesmo período de 2011, quando entre janeiro e a primeira quinzena de março, a cidade teve 46 focos contabilizados pelo INPE. Naquele mesmo período, Mato Grosso do Sul teve 77 registros.
De acordo com a Divisão de Satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, janeiro foi o mês com maior número de focos, foram 82 no total. Nos 29 dias de fevereiro a cidade teve 37 registros de incêndios florestais. Março, até agora, foram contabilizados 45 focos. Nestes primeiros três meses de 2012, a liderança no Estado – logicamente – é corumbaense, seguida por Porto Murtinho com 26 focos e Aquidauana com 23.
Na Bolívia
Os satélites do INPE também registraram os focos na Bolívia. Este mês foram contabilizados 22 focos naquele país. Desse total, 19 só no departamento de Santa Cruz, cuja província de German Busch faz fronteira com Corumbá. Ao longo do ano, segundo o monitoramento, a Bolívia teve 237 focos, sendo 159 só na região departamental de Santa Cruz.
Cada satélite produz pelo menos um conjunto de imagens por dia. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais processa mais de 100 imagens por dia especificamente para detectar focos de queima da vegetação. Para os satélites de órbita polar (NOAAs a 800 km de distância, e TERRA e AQUA a 730 km), os trabalhos de validação de campo indicam que uma frente de fogo com cerca de 30 m de extensão por 1 m de largura, ou maior, será detectada. Para os geoestacionários, a 25 mil km de distância, a frente precisa ter o dobro de tamanho para ser localizada.
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