Corintiano diz não ligar para a falta de entrosamento e marcação de Terry

O pouco tempo de convivência com o peruano Paolo Guerrero não preocupa o atacante Emerson. A chance de os dois jogadores serem os escolhidos de Tite para o ataque corintiano no Mundial de Clubes cresceu consideravelmente e não causou qualquer temor no Sheik. O atleta disse estar preparado para superar a falta de entrosamento e […]

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O pouco tempo de convivência com o peruano Paolo Guerrero não preocupa o atacante Emerson. A chance de os dois jogadores serem os escolhidos de Tite para o ataque corintiano no Mundial de Clubes cresceu consideravelmente e não causou qualquer temor no Sheik. O atleta disse estar preparado para superar a falta de entrosamento e até mesmo a marcação que será preparada pelos zagueiros do Chelsea.

Escolhidos para formar a dupla de ataque que tentará furar o bloqueio armado pelo São Paulo, neste domingo, Emerson e Guerrero ganharam a preferência de Tite para compor o setor ofensivo na estreia do clube no Japão, em 12 de dezembro. Como o Sheik se lesionou na reta final do Brasileiro e o peruano alternou entre contusões e convocações para a seleção de seu país, a falta de conhecimento entre os atletas poderá ser mais um obstáculo imposto ao clube durante o Mundial.

“A gente respeita a decisão do treinador. Nós ainda não sabemos o que o Tite definiu, mas não sofreremos com a falta de entrosamento. Somos dois atletas experientes e já treinamentos juntos faz tempo. Apesar de não jogarmos muito tempo juntos, os treinamentos estão aí para o entrosamento aparecer. Vamos nos preparar nesse jogo contra o São Paulo e depois no Japão. Não tem problema algum”, tranquilizou Emerson.

A calma adotada pelo jogador também foi vista no momento de comentar sobre a possível decisão com o Chelsea. Titular absoluto e ídolo da torcida dos Blues, o zagueiro John Terry ostentou por muito tempo a faixa de capitão da seleção inglesa e só perdeu o seu posto depois de ser acusado de racismo na Premier League. Mesmo com a experiência acumulada por seu provável marcador da final, Emerson debochou e disse que não liga para a fama dos atletas estrangeiros.

“Você acredita que eu fico pensando nessas coisas?”, indagou. “Eu não estou nem aí se eu vou ter que driblar o João, a Maria ou o Antônio. Eu penso que eles têm um time forte e será difícil ganhar. Só preciso estar preparado para driblar qualquer defensor. Eu me preparo para qualidade e não para nomes. Se for um zagueiro bom, eu quero estar pronto para ter vantagem em cima deles. É dessa maneira que eu penso e me preparo”, emendou.

Quanto ao péssimo retrospecto acumulado pelos clubes brasileiros nas duas últimas edições do Mundial, Emerson revelou que o técnico Tite vem passando vídeos e trabalhando esta questão à exaustão. Em 2010, o Internacional não passou da semifinal e viu o Mazembe, do Congo, disputar a final com a Inter de Milão. Já no ano passado, o Santos encarou o Barcelona na decisão e deixou o Japão com uma goleada por 4 a 1 na bagagem.

“O Tite sempre está dando exemplos de coisas que acontecem dentro do futebol e isso nos deixa em alerta com essas situações. A imprensa sempre fala do Chelsea, mas nós estamos nos preparando para o primeiro jogo. Eu não vou tirar a desgraça do Inter ou do Santos, só que isso tudo serve como um exemplo para não fazer a mesma coisa. O Corinthians chegará ao Mundial forte e isso não vai acontecer com a gente”, finalizou o atacante alvinegro.

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