Congresso chileno aprova lei antidiscriminação após sete anos de tramitação

Mais de 10 mil pessoas celebraram, na Praça das Armas de Santiago, a aprovação da lei antidiscriminação no Chile, após sete anos de trâmite. “Este é um feito importante, porque nunca mais os casos de discriminação baseados na orientação sexual, capacidade ou origem étnica, vão permanecer na total impunidade, como ocorria até hoje”, disse à […]

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Mais de 10 mil pessoas celebraram, na Praça das Armas de Santiago, a aprovação da lei antidiscriminação no Chile, após sete anos de trâmite.
“Este é um feito importante, porque nunca mais os casos de discriminação baseados na orientação sexual, capacidade ou origem étnica, vão permanecer na total impunidade, como ocorria até hoje”, disse à ANSA Rolando Jiménez, presidente do Movimento de Integração e Liberação Homossexual (Movilh).
A entidade promoveu ontem o evento intitulado “Chile Diverso”, que contou com a participação de minorias étnicas, religiosas, raciais, deficientes, entre outros.
A lei que estabelece medidas contra a discriminação foi aprovada dia 9 de maio. No Congresso desde 2005, o projeto ganhou notoriedade nos últimos meses, após a morte do jovem Daniel Zamudio, em 27 de março de 2012. Ele foi torturado por quase quatro horas por um grupo homofóbico.

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