Comportamento normal de condenado, diz Haddad sobre Valério

O candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, avaliou neste sábado as declarações do empresário mineiro Marcos Valério de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria o mandante do mensalão como um “comportamento normal de pessoas com abalo psicológico muito forte”. O empresário foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) […]

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O candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, avaliou neste sábado as declarações do empresário mineiro Marcos Valério de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria o mandante do mensalão como um “comportamento normal de pessoas com abalo psicológico muito forte”. O empresário foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por lavagem de dinheiro, corrupção ativa e peculato. “Não li a revista ainda, mas isso vai acontecer com aquelas pessoas mais fragilizadas pela condenação. Elas vão mudar a versão dos fatos recorrentemente”, afirmou.

Neste sábado, a revista Veja publicou matéria alegando que o publicitário Marcos Valério teria dito a pessoas próximas que Lula não apenas sabia, como “era o chefe” do mensalão. Além disso, segundo a publicação, Valério teria revelado a familiares seu medo de ser assassinado por saber tanto sobre o esquema. Por meio de seu advogado, ele negou as informações.

Após participar de comício em São Miguel Paulista, zona leste da cidade, Haddad creditou as informações ao comportamento de quem passa por uma situação difícil. “Evidentemente a cada momento eles (condenados) vão dizer algo a respeito, até pra se justificar perante a família e aos filhos”, acrescentou.

O petista negou que o julgamento do mensalão prejudique sua campanha – Haddad está empatado com José Serra (PSDB) na segunda colocação, segundo as intenções de voto. ” A população tem total compreensão de quando alguém se desvia do rumo certo tem que ser julgado pela Justiça. O Brasil resolveu encarar isso com todas as consequências. Se no passado não foi assim, agora a Justiça, o STF, a Polícia Federal e o Ministério Público funcionam”.

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