Combate à homofobia deve entrar na plataforma de Haddad

Mesmo sob eventuais pressões de grupos religiosos durante a campanha eleitoral, o pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad (PT), deu sinais de que agregará o combate à homofobia na plataforma de governo. Ele recebeu um plano de propostas da militância gay em reunião na última quinta-feira e classificou como “contradição fictícia” o que […]

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Mesmo sob eventuais pressões de grupos religiosos durante a campanha eleitoral, o pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad (PT), deu sinais de que agregará o combate à homofobia na plataforma de governo. Ele recebeu um plano de propostas da militância gay em reunião na última quinta-feira e classificou como “contradição fictícia” o que existe entre os temas, negando dificuldades em conciliar as duas agendas. “Não há contradição entre liberdade religiosa e direitos civis. Infelizmente, desde 2010, percebe-se um retrocesso no debate na sociedade sobre o tema, estimulando essa contradição fictícia”, disse ele. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

“Nós devemos lutar para que a comunidade LGBT tenha seus direitos assegurados. Que toda a forma de violência seja repudiada. Me parece ser uma direção muito correta”, completou Haddad. Ele sofre com pressões de lidernaças religiosas, que exigem distanciamento do tema em troca de apoio na campanha. Entre os grupos mais conservadores, o ex-ministro da Educação tem o nome atrelado ao kit anti-homofobia, material criado por uma ONG na gestão do petista na pasta.

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