Com o Brasil Carinhoso, 2,7 milhões de crianças sairão da extrema pobreza, diz ministra
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, disse hoje (18) à Agência Brasil que as parcelas pagas dos primeiros benefícios da ação Brasil Carinhoso – Primeira Infância elevarão a qualidade de vida de 2,7 milhões de crianças, que vivem em extrema pobreza no país. A estimativa, segundo o Instituto Brasileiro de […]
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A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, disse hoje (18) à Agência Brasil que as parcelas pagas dos primeiros benefícios da ação Brasil Carinhoso – Primeira Infância elevarão a qualidade de vida de 2,7 milhões de crianças, que vivem em extrema pobreza no país.
A estimativa, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é que 16 milhões de pessoas vivam na faixa da extrema pobreza no Brasil. A ampliação dos recursos do Bolsa Família, por meio do Brasil Carinhoso, de acordo com estimativas do governo, reduzirá em cerca de 40% a extrema pobreza no Brasil e em 62% a da primeira infância.
“A nossa urgência são as crianças”, disse a ministra. “A pobreza é trágica para todos, mas para as crianças é mais grave. Os prejuízos para elas atingem o futuro. Tirando a família da pobreza, tiramos também as crianças, e garantimos perspectivas”.
Pelo Brasil Carinhoso – Primeira Infância, todas as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família, nas quais há crianças até os 6 anos e que ainda se encontram em situação de extrema pobreza e com renda mensal inferior a R$ 70 por pessoa, receberão os benefícios. O governo se compromete a repassar mensalmente para a família um valor, por pessoa, para alcançar R$ 70.
A ministra ressaltou ainda que o governo aumentou os recursos transferidos para os municípios que se dispuserem a investir em creches para crianças de até 3 anos. Segundo Tereza Campello, os municípios que aderirem à proposta receberão mais 50%, nos recursos gerais, e 66% para a merenda escolar.
“Queremos estimular o processo como um todo. Atualmente apenas 23% das crianças, de 0 a 3 anos, estão em creches [públicas]”, disse a ministra, lembrando que a criança na escola recebe orientações de profissionais preparados, e a mãe pode procurar trabalho.
Paralelamente, Tereza Campello ressaltou que uma ação conjunta de vários ministérios passará a distribuir vitamina A, medicamentos para asma e sulfato ferroso para o tratamento de crianças, que necessitarem.
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