Colômbia diz ter matado 32 guerrilheiros das Farc

Forças do Exército mataram ao menos 32 suspeitos de pertencer ao grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e prenderam mais  quatro, informou hoje (26) o presidente Juan Manuel Santos. Ele fez o anúncio em seu gabinete na cidade de Villavicencio, menos de uma semana após o Exército colombiano ter matado 33 guerrilheiros em […]

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Forças do Exército mataram ao menos 32 suspeitos de pertencer ao grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e prenderam mais  quatro, informou hoje (26) o presidente Juan Manuel Santos. Ele fez o anúncio em seu gabinete na cidade de Villavicencio, menos de uma semana após o Exército colombiano ter matado 33 guerrilheiros em bombardeio a um acampamento das Farc.

O presidente colombiano elogiou os “ótimos resultados” do Exército e disse que dois dos presos na operação são mulheres. Para Santos, as operações foram um “grande golpe” contra as Farc.

No último fim de semana, os rebeldes mataram 11 soldados em uma emboscada em Arauca, no maior ataque da guerrilha realizado em meses. A nova onda de violência ocorre após proposta de paz das Farc, julgada insuficiente pelo governo.

O comando da guerrilha anunciou, no mês passado, que pretendia libertar dez militares sequestrados. As Farc comunicaram, ainda, planos de libertar seis policiais e quatro soldados que mantêm cativos. A guerrilha disse também que irá abandonar a prática dos sequestros por dinheiro.

Também na semana passada, um grupo de ex-guerrilheiros das Farc detidos em mais de dez penitenciárias colombianas iniciou uma greve de fome em protesto contra a negativa do governo de reconhecê-los como prisioneiros políticos.

O grupo também reivindica que o governo de Santos autorize uma visita humanitária às prisões da Colômbia. Oficialmente o país tem cerca de 8 mil presos nestas condições. A Corporação Arco-Íris, que estuda o conflito armado colombiano, estima que 9,5 mil ex-guerrilheiros das Farc e de outras guerrilhas, como o Exército de Libertação Nacional (ELN), estejam detidos em presídios da Colômbia e dos Estados Unidos.

 

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