CNI reduz projeção de crescimento do setor industrial para 2%

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) reduziu de 2,3% para 2% a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) industrial do país em 2012. Segundo o Informe Conjuntural, divulgado hoje (12), a economia brasileira “iniciou o ano sem qualquer sinal de recuperação da estagnação do segundo semestre de 2011”. Em 2011, o PIB industrial […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) reduziu de 2,3% para 2% a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) industrial do país em 2012. Segundo o Informe Conjuntural, divulgado hoje (12), a economia brasileira “iniciou o ano sem qualquer sinal de recuperação da estagnação do segundo semestre de 2011”.

Em 2011, o PIB industrial cresceu 1,6%. Segundo o comunicado, os primeiros números de 2012 apontam para a continuação de um crescimento econômico “baixo e desbalanceado, com avanço do setor de serviços e indústria fraca”.

O documento destaca ainda que o aumento do consumo interno mantém o setor de serviços em crescimento, mas não significa o bom desempenho do setor industrial.

Para a entidade, o pacote de estímulos adicionais à economia industrial, lançado semana passada pelo governo federal, atende “em parte”os problemas do setor. “São medidas emergenciais e necessárias para enfrentar o ambiente hostil produzido pela crise mundial, mas precisam estar em sintonia com uma estratégia de longo prazo”, diz a pesquisa.

Em relação ao crescimento do PIB do país, a entidade manteve a estimativa de 3% de crescimento para o ano. A projeção é mais pessimista que as do Ministério da Fazenda (4,5%) e do Banco Central (3,5%).

Por outro lado, a entidade está otimista em relação à taxa de desemprego. A estimativa caiu de 5,8% para 5,5%. “Mesmo com a continuidade da fraca atividade econômica, o emprego voltou a crescer em ritmo um pouco maior”, diz o documento.

Segundo a CNI, “o problema da indústria não é de caráter conjuntural. Tem características estruturais que refletem tanto as alterações na ordem econômica mundial (…), como as dificuldades da economia brasileira em elevar sua competitividade”, informou.

Conteúdos relacionados