Cine Brasil exibe filme “Cidade Oculta”no Centro Cultural nesta quarta-feira
A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) exibe no projeto “Cine Brasil – Curtas e Longas no Centro”, até sexta-feira (27) filmes que abordam a violência. As sessões acontecem na sala Rubens Corrêa do Centro Cultural José Octávio Guizzo às 18h30 e a entrada é gratuita. “Cine Brasil – Curtas e Longas […]
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A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) exibe no projeto “Cine Brasil – Curtas e Longas no Centro”, até sexta-feira (27) filmes que abordam a violência. As sessões acontecem na sala Rubens Corrêa do Centro Cultural José Octávio Guizzo às 18h30 e a entrada é gratuita.
“Cine Brasil – Curtas e Longas no Centro” é um projeto do Núcleo de Audiovisual da FCMS, sendo exibido normalmente na última semana do mês e utiliza o acervo da Programadora Brasil, programa do Ministério da Cultura (MinC) e de Festivais de Cinema disponibilizando obras audiovisuais para circuitos não comerciais de difusão pública.
Nesta quarta-feira (25) é a vez do filme Cidade Oculta (SP/1986/Ficção/Colorido/75min/16anos), sendo o segundo longa-metragem de Chico Botelho. O filme é uma aventura urbana que conta a história de Anjo, um marginal que vive com Shirley Sombra, estrela de boates decadentes, e com o velho companheiro Japa. O filme se apresenta como uma síntese de variados gêneros cinematográficos, usando a arquitetura futurista de São Paulo como cenário natural da trama. Faz referência a vários elementos da cultura pop, aos filmes noir e foi inspirado no quadrinho ?Spirit?, de Will Eisner. O elenco conta com Carla Camuratti e possui participação especial de Jô Soares, Cláudio Mamberti e do músico Arrigo Barnabé, que também assina a trilha sonora. Cidade Oculta venceu o Rio Cine Festival de 1986, tendo recebido também os prêmios de melhor direção, ator coadjuvante, música original e fotografia.
Na quinta-feira (26) será exibido o filme Estorvo (RJ/1998/colorido/ficção/95min/18anos), baseado no livro homônimo de Chico Buarque, com adaptação, roteiro e direção de Ruy Guerra. O longa-metragem reproduz o pesadelo existencialista de um personagem anônimo que vaga por uma grande cidade contempôranea. Depois de uma noite mal dormida, o protagonista acorda com a campainha da porta tocando insistentemente. Pelo olho mágico, vê um desconhecido de terno e gravata, barba e cabelos longos, que lhe lembra alguém que não consegue identificar. Não sabe por que aquele homem está ali nem o que pode querer, mas tem uma certeza imediata: ele representa uma ameaça para sua vida. E assim se inicia uma alucinante perseguição através da cidade.
Na sexta-feira (27), o projeto finaliza exibindo o programa Medo e Suspense, pois o cinema desse tipo de gênero sempre sofreu preconceito no Brasil, não só dentro da mídia especializada mas também de boa parte do público, que considera sua produção precária e mal-feita. Esse programa pretende desmentir esses pré-julgamentos, com seis produções que impressionam pelo apuro estético e pelo acabamento impecável.
A Menina do Algodão (PE/2002/Ficção/colorido/8min/16anos) conta a lenda da garotinha morta que aterrorizou crianças nas escolas do Recife, nos anos 70.
Behemoth (SP/2002/Ficção/colorido/6min/16anos) relata um estranho ritual de magia negra que acaba se tornando um pesadelo de consequências desastrosas para um fiel orador. xxxxxxxxxxxxx Demônios (SP/2004/Ficção/colorido/24min/16anos) mostra um pesadelo alucinante com personagens do universo underground do centro de São Paulo.
Nocturnu (RS/1998/Ficção/PB/11min/16anos), O inferno na Terra, deuses diabólicos. Lúcifer emerge das entradas de um navio em busca de carne humana e sangue como alimento.
Tropel (RJ/2000/colorido/ficção/17min/16anos), o filme conta a vida monótona do açougueiro João que é quebrada com o anúncio do casamento da sobrinha de Dona Eva, Melissa, uma menina de treze anos de idade. Ao final do dia, ele fecha o açougue e a solidão torna-se imensa.
Wragda (RJ/2004/PB/ficção/11min/16anos), uma equipe de filmagem viaja para Cataguases com interesses documentais e acaba por conhecer Seu Iran, pertencente a uma seita de idioma próprio e inventado. Decidem por um roteiro ficcional inspirados nos relatos. A morte ronda.
O Centro Cultural José Octávio Guizzo fica na rua 26 de agosto, 453. Mais informações podem ser obtidas no Núcleo de Audiovisual da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul pelo telefone 3316-9166.
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