Cigano gasta outra bolada com treino e espera luta tensa contra Velásquez

Quando venceu Cain Velasquez em novembro de 2011 e conquistou o cinturão dos pesados, Junior Cigano levantou a lebre: para ser campeão do UFC, precisa-se de bastante dinheiro. Na época, ele disse que gastou R$ 100 mil durante a preparação para esse combate. O valor para a revanche nesse sábado não é o mesmo, mas […]

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Quando venceu Cain Velasquez em novembro de 2011 e conquistou o cinturão dos pesados, Junior Cigano levantou a lebre: para ser campeão do UFC, precisa-se de bastante dinheiro. Na época, ele disse que gastou R$ 100 mil durante a preparação para esse combate. O valor para a revanche nesse sábado não é o mesmo, mas ainda sim é alto. Só que o cenário para ele é bem diferente.

Perto de fazer a luta principal do UFC 155 neste sábado, novamente contra o norte-americano de ascendência mexicana, Cigano se tornou uma das grandes estrelas do esporte brasileiro no último ano, conseguindo uma série grandes patrocínios, incluindo o Corinthians e a gigante de material esportivo Nike.

“Realmente hoje está mais tranquilo, tenho bons apoiadores e patrocinadores. Eles me ajudam muito a fazer uma boa preparação”, explicou Junior ao blog. “Da primeira vez gastei bastante dinheiro. Dessa vez nem sei ainda exatamente quanto, no final vou saber, mas vai chegar – sem problemas – a RS$ 50 mil.”

“Gasta-se muito dinheiro mesmo, é muita gente envolvida, pois a preparação é dura. É fisioterapia, é médico, os sparings que temos de trazer e bancar. Preciso usar o que tem de melhor disponível e isso custa muito dinheiro. Seria realmente difícil fazer isso sem bons patrocinadores”, completou o campeão.

Luta longa e tensa – Junior Cigano fez essa preparação em suas partes, a primeira em São Paulo, no Corinthians, e a segunda em Salvador, na academia Champions. A ideia era estar pronto para uma luta muito mais longa que a primeira – quando o brasileiro venceu com pouco mais de um minuto – e ele já avisou: será um combate tenso dessa vez.

“Ele vai vir mais forte e com fome de luta depois daquele primeiro combate. Será muito mais tenso que da primeira vez. Acredito que ele vai tentar levar o combate para o chão de qualquer jeito, o problema é que peso pesado, quando acerta em cheio, o outro só vai lembrar da vida quando acordar. Mas estou pronto para isso”, disse.

“Treinei demais, muito mesmo, para não ter nenhuma surpresa. Fiz um jiu-jítsu muito puxado, até por isso consegui a faixa preta no início do mês. E o tempo vai passando, vou ficando mais inteligente dentro dos combates, estou me sentindo mais confortável, podendo usar mais minhas habilidades. Estou pronto para trocar por cinco rounds.”

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