O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foi neste domingo à refinaria de Amuay, onde uma matou 41 pessoas na véspera, para avaliar a situação e visitar as vítimas da tragédia.

“Chego para ver como está a situação”, disse Chávez na sede da estatal PDVSA próxima à refinaria, situada no Estado de Falcón e onde prosseguem os trabalhos de rescaldo nos tanques de combustíveis.

“Estou muito triste, sinto pelos mortos, por seus familiares, pelos feridos”, revelou o presidente.

“Há alguns guardas que não aparecem e estão sendo procurados”, revelou sobre os membros da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) encarregados de vigiar a refinaria e que moravam próximo ao local da violenta explosão.

Chávez, que disputará mais uma reeleição no próximo dia 7 de outubro, disse que ordenou uma investigação sobre as causas do vazamento de gás que provocou a explosão e adiantou que “há distintas hipóteses”, sem dar detalhes.

O presidente afirmou que as acusações de “falta de manutenção” na refinaria são “irresponsáveis”.

Além de percorrer as instalações de Amuay ao lado de ministros e de autoridades locais, Chávez visitou o bairro La Pastora, junto à refinaria.

Em seguida, o presidente se dirigiu à base naval de Punto Fijo para assistir à missa em memória dos militares mortos no .

A base naval acolhe 121 pessoas, incluindo 48 crianças, desabrigadas devido ao acidente, que atingiu 209 casas e 11 lojas situadas nos arredores da refinaria.

As refinarias de Amuay e Cardón formam o Centro de Refino Paraguaná, “o maior do mundo”, com produção diária de 955 mil barris, cobrindo 66% da demanda interna de combustível, segundo o ministro do , Rafael Ramírez.