Cepollina diz que não pensou em Ubiratan ao ser absolvida

A advogada Carla Cepollina, 47 anos, afirmou neste domingo, em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, que pretende reconstruir sua vida após a absolvição no julgamento em que era acusada de ter matado com um tiro o coronel da Polícia Militar de São Paulo Ubiratan Guimarães, com quem namorou. Perguntada sobre como se sentiu […]

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A advogada Carla Cepollina, 47 anos, afirmou neste domingo, em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, que pretende reconstruir sua vida após a absolvição no julgamento em que era acusada de ter matado com um tiro o coronel da Polícia Militar de São Paulo Ubiratan Guimarães, com quem namorou. Perguntada sobre como se sentiu ao ouvir o veredicto do júri, Cepollina negou que tenha pensado no ex-namorado, atendo-se ao alívio de ser inocentada. “Sinceramente, não pensei (no Ubiratan). Pensei no meu pai, nessa coisa completamente liberatória, de falar: ‘limpei meu nome’”, afirmou.

Cepollina foi absolvida na última quarta-feira, após três dias de julgamento. O júri – formado por seis homens e uma mulher – declarou a ré inocente, rejeitando a tese da acusação de que ela o matou após ter uma crise de ciúmes, ao saber que ele mantinha um relacionamento com outra mulher. Os advogados da família de Ubiratan – comandante da operação policial que ficou conhecida como Massacre do Carandiru – recorreram pedindo a anulação do júri. “Eu acho que as pessoas deveriam ter um pouco mais de decência e hombridade para encarar a derrota”, disse Cepollina a respeito do recurso da família do coronel. A advogada, porém, demonstrou tranquilidade quanto à possibilidade de realização de um novo julgamento: “eu me submeto a todas as instâncias da Justiça de maneira civilizada, humilde e tranquila”.

Entretanto, Cepollina reafirmou sua inocência: “Brasil, mundo, entendam: não foi a Carla”. A advogada se disse vítima de uma conspiração. “Alguém falou: ‘vamos eleger ela como bode expiatório.” Questionada sobre quem matou Ubiratan, Cepollina desconversou: “eu não sei, tem que perguntar isso para eles”, sem especificar quem seriam os autores da conspiração. “Fiz o que eu pude para sobreviver. Eu acho que eu mereço paz”, concluiu.

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