CCZ treina militares para trabalho de combate à dengue

O período é considerado de atenção. A combinação de chuva e calor faz com que aumente a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Sabendo disso, o Centro de Controle de Zoonozes em parceria com o Exército está iniciando um treinamento de 83 militares que vão atuar nas ações de combate à dengue. […]

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O período é considerado de atenção. A combinação de chuva e calor faz com que aumente a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Sabendo disso, o Centro de Controle de Zoonozes em parceria com o Exército está iniciando um treinamento de 83 militares que vão atuar nas ações de combate à dengue. Além dos homens, oito caminhões darão suporte a este trabalho.

Dividido em duas etapas, os militares vão ficar responsáveis por ações em várias regiões da cidade. Na primeira etapa, que vai até o dia 15 de janeiro, o trabalho vai ser para a retirada de pneus em áreas abertas da cidade. O ovo do mosquito da dengue pode sobreviver por até um ano fora d’água, por isso, a preocupação das autoridades em acabar com esses focos a céu aberto.

Já a segunda etapa começa na segunda quinzena de janeiro de 2013. Nos dias 16 e 17, os militares passarão por um novo treinamento. Dessa vez, serão capacitados para realizar visitas domiciliares, a partir do dia 18 de janeiro, e conversar com os moradores.

Três tipos de vírus da dengue estão circulando na Capital: o tipo 1,2 e 4. E é justamente o vírus do tipo 4 que está deixando as autoridades em alerta. “Nós temos um risco muito grande, que é a entrada desse vírus sorotipo 4, que nunca foi diagnosticado em Campo Grande e toda a população esta suscetível a ele. Mesmo quem já teve algum tipo de dengue nos anos anteriores, pode pegar esse novo tipo”, explica Alcides Ferreira, chefe de serviço de Controle de Vetores do CCZ.

A população também pode ajudar a combater o mosquito da dengue eliminando os focos de locais que possam acumular água. “Precisamos da ajuda de todos”, lembra Alcides. Desde o início do ano, cerca de seis mil casos de dengue foram notificados na Capital. Deste total, menos de oitocentos registros foram confirmados e duas pessoas morreram.

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