Caso de leishmaniose humana é confirmado na Capital; oito pessoas estão sob suspeita

M.S. , de 62 anos, teve a confirmação de que estava com leishmaniose cutânea no dia 18 de janeiro deste ano em Campo Grande. Há dois dias, ela faz o tratamento para a doença, que vai durar um mês.  A paciente disse nesta quinta-feira (26) ao Midiamax que apesar de ter dois cachorros, eles não […]

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M.S. , de 62 anos, teve a confirmação de que estava com leishmaniose cutânea no dia 18 de janeiro deste ano em Campo Grande. Há dois dias, ela faz o tratamento para a doença, que vai durar um mês.  A paciente disse nesta quinta-feira (26) ao Midiamax que apesar de ter dois cachorros, eles não têm a doença. “Sinto muita dor, a medicação é muito forte e é na veia”, disse.

A confirmação do caso não aparece ainda no boletim do Serviço de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Campo Grande. Segundo o relatório, oito casos de leishmaniose humana estão sob suspeita e foram registrados em menos de um mês na Capital.

Em janeiro de 2011, 24 casos suspeitos foram registrados e 16 confirmados, um caso de suspeita a mais que em 2010 e um caso confirmado a menos. 

Ano passado, ao todo, foram 199 casos confirmados e três pessoas morreram por causa da doença. Em 2010, 179 pessoas tiveram a doença e sete vieram a óbito.

A eutanásia de cães contaminados ainda divide opiniões em Campo Grande. O CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) segue a determinação do Ministério da Saúde, que é de matar os cães infectados com a doença.

Alguns médicos veterinários contestam a medida, já que para que o humano não seja contaminado com a doença, é preciso manter o controle da proliferação de mosquitos transmissores.

O médico veterinário Cristiano Marcelo Espínola defende que é difícil para um veterinário conceber a eutanásia de cães, a não ser em estágios avançados da doença. “O animal em tratamento fica ainda com parasitas dentro do corpo, mas a carga parasitária diminui. Por esse motivo o Ministério da Saúde indica a morte do animal”, esclarece.

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