Cardíacos precisam tomar mais cuidado com a dengue

Transmitida pelo mosquito Aedes Aegypt, a dengue pode causar problemas ainda mais sérios em pessoas que sofrem do coração. Isso acontece porque os remédios utilizados por pacientes cardiácos, como a aspirina e o clopidogrel, impedem que as plaquetas se aglomerem, evitando a trombose. O problema é que a dengue consome as plaquetas e aumenta a […]

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Transmitida pelo mosquito Aedes Aegypt, a dengue pode causar problemas ainda mais sérios em pessoas que sofrem do coração.

Isso acontece porque os remédios utilizados por pacientes cardiácos, como a aspirina e o clopidogrel, impedem que as plaquetas se aglomerem, evitando a trombose.

O problema é que a dengue consome as plaquetas e aumenta a possibilidade de sangramento nas pessoas que tomam esses remédios.

O cardiologista do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), Stephan Lachtermacher, destaca a importância de o doente cardíaco identificar logo os sintomas da dengue.

Depois disso, o cardiologista explica o que o doente deve fazer. ”Esse paciente tem que rapidamente procurar um atendimento médico para fazer avaliação.

Uma vez que o indivíduo seja diagnosticado com a dengue, ele tem que ser classificado: é uma dengue grave, moderada, ou uma dengue leve? Então esse indivíduo pode desde ser liberado para fazer recomendações domiciliares em relação à hidratação e às medicações de uso, como também pode ser internado para vigilância e acompanhamento laboratorial.”

O cardiologista alerta que os remédios para os problemas no coração não devem ser suspensos, a não ser que haja queda de plaquetas no sangue.

“Inicialmente todo paciente deve manter a sua medicação a não ser que tenha sangramento. Esse sangramento pode ser gengival, ou seja, pela boca, pode ser na urina e nas fezes.

Uma vez que o indivíduo veja o sangramento ele deve interromper a utilização da aspirina ou clopidogrel e rapidamente procurar um serviço de pronto-atendimento para fazer uma avaliação médica.

A dengue é uma virose por classificação e ela pode evoluir com síndrome hemorrágica, ou seja, sangramento vultuoso, podendo levar até mesmo a morte.”

Lachtermacher avisa que pessoas com insuficiência renal e os hemofílicos também devem redobrar os cuidados com a dengue, pois elas também podem ter sangramentos.

Os sintomas da dengue são dores no corpo, febre, manchas vermelhas na pele e náuseas.

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