Capital fecha 2011 com crescimento de 12,33% e cria mais de 11,6 mil empregos

Ano passado o crescimento da atividade econômica, combinada com a chegada de novos empreendimentos, assegurou a ampliação de 12,33% na oferta de empregos com carteira assinada em Campo Grande. Os números divulgados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) mostram que em 2011 entre demissões e contratações registradas no período, sobrou um saldo de […]

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Ano passado o crescimento da atividade econômica, combinada com a chegada de novos empreendimentos, assegurou a ampliação de 12,33% na oferta de empregos com carteira assinada em Campo Grande. Os números divulgados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) mostram que em 2011 entre demissões e contratações registradas no período, sobrou um saldo de 11.695 novas vagas de trabalho, o melhor resultado desde 2008. Em 2011 foram registradas 119.599 contratações e 107.905 demissões. Hoje a Capital tem 177 mil trabalhadores com carteira assinada, em 30 mil empresas estabelecidas. Nos últimos quatro anos foram gerados 36.169 novos empregos na cidade.
 
O prefeito comemora os resultados de 2011 e aposta que este ano os números serão ainda mais animadores. “Além dos investimentos da iniciativa privada, que conta com todo o apoio da prefeitura, nossa administração mantém várias frentes de obras. Entre projetos em andamento, com ordem de serviço assinada e em processo de licitação, são mais de R$ 925 milhões de investimento”, informa. De imediato estão para serem inauguradas ou iniciadas obras no valor de R$ 107 milhões.
 
Nelsinho lembra que por meio do Prodes (Programa de Incentivo ao Desenvolvimento e Social) foram viabilizados investimentos no valor de R$ 430 milhões, com previsão de gerar 3.334 empregos diretos. Nos pólos industriais (Paulo Coelho Machado, Miguel Letteriello e Nelson Benedito Netto) estão estabelecidas 62 empresas que empregam 4.139 trabalhadores.
 
O setor de serviço puxou a oferta de oportunidades de trabalho. Das 119.599 contratações formalizadas em 2011, 44.126 foram neste segmento que hoje é o que mais gera empregos na Capital O maior número de oportunidades de trabalho foi para a função de operador de telemarketing, com 3.407 contratações, descontadas as dispensas (2.207), ficou um saldo de 1.198 vagas que absorveram pessoas que estavam fora do mercado de trabalho.
 
O prefeito Nelson Trad Filho avalia que esta é uma tendência que vem se registrando ao longo dos últimos quatro anos. Entre 2008 e 2011, foram gerados na aérea de serviços 13.168 novos empregos, consolidando o setor como o que mais emprega na economia campo-grandense: dos 170.926 trabalhadores com vínculo empregatício na cidade, 81.974 são da área.
 
Os números do CAGED confirmaram também que a construção civil em Campo Grande respondeu de forma positiva à abertura de financiamento para construção da casa própria. Em 2012, foram abertas 1.956 novas vagas, revertendo um cenário negativo verificado em 2010, quando a economia da cidade perdeu 199 empregos na área. Só a prefeitura está construindo mais de mil casas populares e está preparando a execução de 6 mil

O crescimento da oferta de emprego no setor foi acompanhado de ganho salarial. Um exemplo é da função de servente de pedreiro que apresentou maior saldo de emprego, 1.710 vagas (9.419 contratações, ante 7.709 demissões). O salário médio do trabalhador aumentou de 17,61% (acima da inflação em torno de 6%), passando de R$ 574,14 (em 2010) para R$ 657,29 (ano passado).

Setores com maior geração de emprego em 2011
 
Serviço – 4.706 vagas – 13.168 (de 2008/2011)
 
Comércio- 2.220 vagas – 7.980 (de 2008 a 2011)
 
Construção Civil – 1.956 3.126 (de 2008 a 2011)
 
Indústria – (-283) 3.126 (de 2008 a 2011)
 
Novas oportunidades de trabalho entre 2008/2011 – 36.169
 2008 – 9.5059
 2009- 5006
 2010 – 10.1410
 2011- 11.695
 Empregos Formais – 170.926
 Serviço – 81.974
 Indústria – 18.471
 Comércio – 45.168
 Construção Civil – 16.374

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