Campo-grandenses esperam do novo prefeito melhorias na saúde
Depois da saúde, os entrevistados citaram o transporte coletivo como o serviço que mais necessita de melhorias
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Depois da saúde, os entrevistados citaram o transporte coletivo como o serviço que mais necessita de melhorias
Um dia após o resultado da eleição municipal de Campo Grande, o Midiamax foi às ruas saber o que o eleitor campo-grandense espera do novo prefeito, no caso, Alcides Bernal (PP). Dos entrevistados, 90% citaram a saúde como a área mais necessitada da atenção do Poder Executivo. O transporte coletivo ficou em segundo lugar como o desejo mais solicitado pelos cidadãos.
De acordo com a doméstica Daiane Barreto da Silva, 18 anos, o problema principal da cidade é a saúde. “Está difícil encontrar médicos nos postos de saúde, principalmente pediatras”, disse Daiane que possui uma filha de um ano e meio.
“Espero que Bernal coloque médicos 24 horas nos postos para não precisarmos ficar nas filas desde a madrugada e, ainda assim, não sermos atendidos”, pediu. Mesmo sem ter votado em Bernal, a autônoma Deolinda Magalhães dos Santos, 30 anos, também deseja que a saúde tenha prioridade na nova administração.
“Do jeito que tá não dá pra ficar. É difícil marcar exame, consulta e quando a gente consegue tem que ficar meses esperando”, destacou. Além da saúde, a autônoma disse que o transporte coletivo também precisa de atenção. Ela comentou que o serviço é de má qualidade e muito caro.
Para o esposo de Deolinda, Fabiano Conceição Martins, 26 anos, o novo prefeito precisa ouvir a população, melhorar o transporte público e dar mais atenção à saúde. “O governo que tava aí não ouvia o povo, fazia obra sem saber o que a gente queria. De que adianta construir prédios, fazer tanta coisa se o serviço é de má qualidade?”, indagou.
De volta ao Brasil após 12 anos morando na cidade de Lisboa em Portugal, a balconista Rosilene Pereira, 40 anos, avaliou como de “baixa qualidade” o transporte coletivo em Campo Grande. Conforme ela disse, o novo prefeito deve dar atenção ao serviço, pois “com qualidade e tarifa justa, o povo para de usar carros, o que vai aliviar o trânsito e causar menos acidentes”, ressaltou.
Outra que também avaliou como “péssimo” o transporte foi a moradora do Bairro Taquarussu, Eliana de Andrade, 38 anos. Como possui um familiar que é cadeirante, Eliana disse ter muitas dificuldades para subir e descer dos ônibus. “Votei no Bernal porque ele propôs mudança, o povo todo quer mudança. Por isso, esperamos que ele cumpra tudo o que nos prometeu”, frisou.
Demonstrando contentamento com o resultado da eleição, o motorista de ônibus Heriberto Galeano, 48 anos, disse que não agüentava mais a hegemonia do PMDB. “Desde 1996 que o PMDB tá aí comandando e a saúde tá abandonada. O povo votou em Alcides pela mudança e a meu ver a saúde é que mais tá precisando”, analisou.
Ao comentar que já sabia que o vitorioso seria Bernal, o aposentado José Dionísio da Fonseca, 67 anos, ressaltou que trabalhou 35 anos na Prefeitura de Campo Grande e que já estava cansado do mesmo governo administrando a cidade. “Tava na hora de mudar. Espero que Bernal cumpra tudo o que ele disse e que ele ouça a população como prometeu”.
Também apostando na mudança, a professora Cristiane Ferreira da Silva, 35 anos, disse ter votado em Bernal. Ela comentou que votou no progressista porque a maioria dos professores são contra o governador André Puccinelli (PMDB) e, portanto, contra seu afilhado político, o candidato Edson Giroto (PMDB).
“Votei no Bernal porque sou anti-André”, destacou. “Espero que ele cumpra 1/3 da hora atividade e o que o professor seja valorizado como ele prometeu. Além disso, espero que a saúde e o transporte coletivo sejam melhorados”, acrescentou.
Exercendo pela primeira vez o direito de cidadã, a estudante Camila Costa Coelho Alves, 18 anos, disse ter votado no novo prefeito inspirada pelo desejo de mudança. “Não queria o PMDB, gostei de o Bernal ter ganhado, ele era meu candidato e espero que ele cumpra todas as propostas que fez”, disse.
Por fim, o aposentado Nestor Rodrigues Ferreira, 67 anos, destacou que o resultado da eleição foi decidido pelo povo e, portanto, o novo prefeito deve trabalhar em benefício dele. Questionado sobre o maior anseio da população com a nova administração da Capital, o aposentado assim como a maioria dos entrevistados foi categórico: a saúde.
“O novo prefeito deve trabalhar para a população, cumprir tudo o que ele disse e, principalmente, melhorar a saúde que tá um caos. Estou torcendo para ele fazer o melhor para todos nós”, finalizou.
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