Campo Grande é a sexta capital brasileira em número de diabéticos

Campo Grande é a sexta capital brasileira com o maior índice de diabetes. Segundo dados inéditos da pesquisa Vigitel 2011 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), 5,8% da população da Capital Morena tem a doença. Sendo que 7,1% são mulheres e 4,4% homens. O levantamento, que coletou dados […]

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Campo Grande é a sexta capital brasileira com o maior índice de diabetes. Segundo dados inéditos da pesquisa Vigitel 2011 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), 5,8% da população da Capital Morena tem a doença. Sendo que 7,1% são mulheres e 4,4% homens.

O levantamento, que coletou dados nas 26 capitais e no Distrito Federal, revela que 5,6% da população declaram ter a doença. No país os dados em relação a homens e mulheres mostram a mesma tendência de Campo Grande. O número de homens que informam ter a doença, 5,2%, é inferior ao das mulheres, 6%.

O estudo mostra ainda que o diagnóstico de diabetes é mais comum em pessoas que estudam menos: 3,7% dos brasileiros com mais de 12 anos de estudo declaram ser diabéticos, enquanto 7,5% dos que tem até oito anos de escolaridade dizem ter a doença. Uma diferença de mais de 50%.

Para ministro o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que divulgou o estudo nesta quarta-feira (9), durante o Fórum Pan-Americano de Ação contra as Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), em Brasília, os dados comprovam a importância de trabalhar cada vez mais na prevenção e ampliar o acesso à informação.

“É de extrema importância o fortalecimento de ações de prevenção e melhoria na qualidade da educação, além da expansão do diagnóstico e do oferecimento de medicamentos de gratuitos”, analisou o ministro. O autorrelato de diabetes também aumenta com a idade da população. O diabetes atinge 21,6% dos idosos (maiores de 65 anos), índice bem maior do que entre a faixa etária de 18 a 24 anos (0,6%).

Os percentuais crescentes de diabetes no país podem estar relacionados ao aumento da obesidade e do excesso de peso, principais fatores de risco para a doença. Contribui, ainda, o aumento da população idosa e o aumento do diagnóstico da atenção básica de saúde.

Segundo o Vigitel 2011, no período de 2006 a 2011, houve um crescimento de 28% na prevalência de obesidade no Brasil. Nos homens, o percentual de excesso de peso passou de 47,2% para 52,6% nos últimos seis anos.

A pesquisa também aponta que 22,7% da população adulta brasileira são hipertensos. O diagnóstico em mulheres (25,4%) é mais comum do que em homens (19,5%) e também é preocupante entre os mais velhos, chegando a 59,7% em pessoas com mais de 65 anos.

Confira os dados da Pesquisa Vigitel 2011

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