Cai expectativa dos empresários sobre vendas para o Dia das Mães, aponta Serasa

O número de empresários otimistas com as vendas para o Dia das Mães caiu três pontos percentuais na comparação com o ano passado. Segundo pesquisa divulgada hoje (2) pela empresa de consultoria Serasa Experian, 56% dos varejistas apostam que o faturamento vai crescer. Em 2011, o índice registrado foi 59%. O decréscimo dessa expectativa é […]

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O número de empresários otimistas com as vendas para o Dia das Mães caiu três pontos percentuais na comparação com o ano passado. Segundo pesquisa divulgada hoje (2) pela empresa de consultoria Serasa Experian, 56% dos varejistas apostam que o faturamento vai crescer. Em 2011, o índice registrado foi 59%. O decréscimo dessa expectativa é resultado da evolução do endividamento e da inadimplência do consumidor, segundo os economistas da Serasa.

Apesar da queda na expectativa, a Serasa Experian acredita que o Dia das Mães deve se manter como segunda melhor data do ano em vendas, perdendo apenas para o Natal. Foram entrevistados 1014 empresários do varejo, entre os dias 9 e 16 de abril. A pesquisa é realizada desde 2006 e o recorde de otimismo para as vendas do período foi registrado em 2010 (60%).

A pesquisa mostra ainda que 35% dos empresários acreditam que o faturamento ficará estável – 9% estimam que cairá.

Quando avaliadas pelo porte, as grandes empresas do varejo são as mais otimistas com a data, com 80% dos empresários confiantes no aumento de faturamento. Na empresas de médio porte, esse índice cai para 72%. Nas pequenas empresas, a expectativa reduz ainda mais, ficando em 56%. Na análise regional, as empresas do Sul e do Norte aparecem em primeira posição, com 58% de otimismo, seguidas pelas regiões Nordeste (57%), Sudeste (56%) e Centro-Oeste (54%).

Segundo a expectativa de venda dos empresários, os presentes mais ofertados este ano devem ser roupas, sapatos e acessórios, com 32%, seguidos por eletrodomésticos (16%), celulares e smartphones (14%), perfumaria e cosméticos (13%), flores (11%), eletrônicos (6%) e joias e relógios (3%). Os itens chocolate e doces, utensílios domésticos, produtos de informática, jantar/almoço em restaurante e outros registraram 1% cada.

Os entrevistados avaliam que o gasto médio com os presentes deve ser maior na faixa de R$ 50 a R$ 100 (38%), seguido pela faixa de R$ 101 a R$ 200, com 26%. Em relação à forma de pagamento, 50% das vendas devem ser feitas à vista e 50% a prazo.

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