Brasil lançará até 2014 satélite de comunicações de uso civil e militar, diz Paulo Bernardo

O Brasil vai lançar um satélite para comunicações civis e militares até 2014. A notícia foi detalhada hoje (2) pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, durante abertura de um evento de tecnologia da informação no Rio de Janeiro. “Nós definimos a construção de um satélite geoestacionário, [que ficará] a 36 mil quilômetros de altitude, com […]

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O Brasil vai lançar um satélite para comunicações civis e militares até 2014. A notícia foi detalhada hoje (2) pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, durante abertura de um evento de tecnologia da informação no Rio de Janeiro.

“Nós definimos a construção de um satélite geoestacionário, [que ficará] a 36 mil quilômetros de altitude, com capacidade para fazer a cobertura do país inteiro. As duas principais finalidades são atender às comunicações militares e também estratégicas, dentre elas o Plano Nacional de Banda Larga”, disse o ministro.

Bernardo explicou que um dos objetivos do governo é levar internet de alta velocidade a municípios e povoados no interior do país, onde seria praticamente impossível a utilização de outras tecnologias.

“Nós temos um número muito grande de municípios e localidades em regiões mais retiradas onde a construção de cabo ou tecnologia por rádio convencional encontra muita dificuldade, em um investimento difícil de se fazer por solo. Então vamos atender por satélite.”

Bernardo disse que o satélite custará cerca de R$ 750 milhões e será desenvolvido e montado por uma empresa que será criada, formada por Telebras e Embraer. “Vamos fazer isso em uma associação entre a Telebras e a Embraer. Essa empresa vai ter autonomia e atribuição de montar o satélite, que depois será operado pela Telebras, na parte civil, e o Ministério da Defesa, na parte militar. Nossa previsão é lançar esse satélite até 2014, em dois anos e meio de trabalho.”

Segundo o ministro, o lançamento do satélite, provavelmente, será feito fora do Brasil, pois o equipamento tem um peso projetado de 6 toneladas, demandando uma estrutura específica que não é encontrada hoje no país.

 

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