Bovespa tem menor patamar desde fevereiro e dólar desvaloriza
Na esteira das bolsas internacionais, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrou queda de seu principal índice, o Ibovespa, em 1,43%, aos 64.284 pontos. Trata-se do menor patamar do mercado desde 10 de fevereiro. Na mínima do dia, o índice teve perdas de 1,84%, após divulgação da ata da última reunião do Federal […]
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Na esteira das bolsas internacionais, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrou queda de seu principal índice, o Ibovespa, em 1,43%, aos 64.284 pontos. Trata-se do menor patamar do mercado desde 10 de fevereiro. Na mínima do dia, o índice teve perdas de 1,84%, após divulgação da ata da última reunião do Federal Open Market Committee (Fomc), que apontou menor possibilidade de novos estímulos monetários nos Estados Unidos. O giro financeiro foi de R$ 6,33 bilhões. O dólar teve desvalorização de 0,26% frente o real, fechando a sessão a R$ 1,8272.
Mercado
Na Bovespa, as principais ações do índice tiveram perdas no pregão desta terça. Os papéis preferenciais e ordinários da Petrobras tiveram, respectivamente, recuos de 2,93% e 2,92%. A petrolífera do empresário Eike Batista, OGX Petróleo, teve queda de 5,59% nas suas ações, como reflexo de rumores de um vazamento. Já os ativos ordinário e preferenciais da Vale do Rio Doce perderam 2,25% e 1,67%, respectivamente. Somadas, essas companhias representam 28,3% do Ibovespa.
O grande destaque negativo da sessão foi para os papéis ordinários da Usiminas, com desvalorização de 6,77%, aos R$ 18,74, por conta da notícia de que as mudanças na direção da empresa não concretizarão a Oferta Pública de Aquisição (OPA). Outras negativas ficaram para as ações da Eletrobras que tiveram perdas de 5,56% e 3,91%, nas preferenciais e ordinárias.
Por outro lado, a Telemar apresentou avanço de 2,91%, sendo a maior alta do dia, seguida por Dasa (+2,65%), MRV (+2,34%), Localiza (+1,93%) e B2W Varejo (1,85%).
Mundo em queda
O pregão desta terça, porém, foi fortemente influenciado pelas notícias externas. A ata do Fomc, além de mostrar menos interesse por novos estímulos monetários nos EUA, também projetou melhora na economia do país, porém não substancialmente. Os principais índices norte-americanos registraram perdas e fecharam no negativo. O Factory Orders, índice que mede o volume de pedidos feitos à indústria, avançou 1,3% no mês de fevereiro, número abaixo do esperado.
Por isso, os índices Dow Jones, Nasdaq e S&P500 tiveram, respectivamente, quedas de 0,49%, 0,20% e 0,39%. Segundo a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, a recuperação da economia dos EUA é fundamental para o mundo.
Na Europa, os olhares se voltaram para a Espanha, que divulgou que sua dívida pública deve chegar a 79,8% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, maior nível em 22 anos e bastante acima da meta prevista pela União Europeia. Alem disso, o desemprego subiu 08% em março, para 4,75 milhões de pessoas. O principal índice da bolsa de Madrid, o Ibex 35, teve perdas de 2,71%.
O índice CAC 40, da bolsa de Paris, teve queda de 1,62%, o DAX, da bolsa de Frankfurt, apresentou desvalorização de 1,05%. Em Londres, o FTSE 100 recuou 0,62%.
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