A Bovespa teve nesta sexta-feira (27) a maior alta diária em quase um ano. O Ibovespa (principal índice da Bovespa) fechou com elevação de 4,72%, aos 56.553,12 pontos. É o maior diário desde 9 de agosto de 2011, quando a Bolsa subiu 5,1%.

Na semana, a Bovespa ganhou 4,35%. Com o resultado, a Bolsa brasileira está quase zerando suas perdas no ano (ainda tem 0,35% de negativo). Veja ainda no UOL a cotação das ações e fechamentos anteriores da Bolsa.

O resultado foi impulsionado pelo avanço das ações da Vale (VALE5), (PETR4), Gerdau (GGBR4) e OGX (OGXP3). A Bolsa brasileira também acompanhou o otimismo dos mercados externos, com o dado de atividade econômica dos Estados Unidos e notícias da Europa reforçando a perspectiva de novas medidas de estímulo nessas regiões.

A cotação do dólar comercial teve pouca valorização, com ligeira alta de 0,05%, a R$ 2,023 na venda. Na semana, a moeda norte-americana ficou estável. Em julho, tem valorização de 0,67% e no ano, de 8,28%.

Bolsas internacionais

As ações europeias fecharam em alta nesta sexta-feira, atingindo suas máximas em uma semana, impulsionadas por expectativas de ações por parte do Banco Central Europeu (BCE) com autoridades intensificando sua retórica em apoio ao euro, o que deixa o mercado exposto a um recuo acentuado se medidas não forem anunciadas na próxima semana.

“O mercado espera ações assim que entrarmos na próxima semana”, afirmou o estrategista-chefe de ações do Baader Bank. “Todos estavam um pouco frustrados sobre o fluxo de notícias macroeconômicas, então quando parece haver um vislumbre de esperança, certamente há alguma vontade em pensar que há uma solução no caminho, porque autoridades estão se movendo mais rapidamente. Se esse for o caso, resta acompanhar”, completou.

As Bolsas de Valores asiáticas reanimaram-se, elevadas pelo forte resultado da gigante de smartphone Samsung Electronics. A Bolsa do Japão teve alta de 1,46%.

“As expectativas estão elevadas após os comentários de Draghi para que o BCE faça alguma coisa na semana que vem, junto com um esperado corte de taxas”, disse o diretor do mercado de câmbio do banco Credit Agricole de Tóquio, Yuji Saito. (Com informações da Reuters)