Bolsas dos EUA recuam a espera de relatório sobre empregos

As principais Bolsas dos Estados Unidos fecharam em baixa nesta quinta-feira, derrubados por dados econômicos mistos que aumentaram a insegurança em relação à recuperação econômica. O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, recuou 0,47%, para 13.206 pontos. O índice Standard & Poor’s 500 teve desvalorização de 0,77%, para 1.391 pontos. O termômetro […]

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As principais Bolsas dos Estados Unidos fecharam em baixa nesta quinta-feira, derrubados por dados econômicos mistos que aumentaram a insegurança em relação à recuperação econômica.

O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, recuou 0,47%, para 13.206 pontos. O índice Standard & Poor’s 500 teve desvalorização de 0,77%, para 1.391 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 1,16%, para 3.024 pontos.

Dados que mostraram crescimento mais lento do que o previsto no setor de serviços ditaram o ritmo do mercado no pregão desta quinta-feira. O setor de varejo derrubou as Bolsas de valores do país após as ações de várias redes varejistas, incluindo a Target e a Gap, caírem com as vendas das empresas em abril se mostrando abaixo das estimativas de analistas.

As expectativas do mercado para o relatório de empregos a ser divulgado na sexta-feira caíram nesta semana. Operadores agora suspeitam que a economia gerou entre 125 mil e 150 mil postos de trabalho em abril.

Ainda assim, o S&P 500 continua flertando com novas máximas em quatro anos, embora tenha tido dificuldades para superar a resistência no nível de 1.400 pontos.

O chefe de negociações envolvendo ações do RBC Capital Management, Ryan Larson, disse que reações mudas às recentes evidências de fraqueza econômica sugerem que investidores estão contando com mais estímulos monetários do Federal Reserve (banco central norte-americano) se os dados piorarem.

“Você volta para o adágio que diz que ‘números ruins são bons números’”, disse, referindo-se à mais recente mudança na percepção do mercado de dados desencorajadores. “Os investidores acreditam que [o presidente do Fed, Ben] Bernanke e seus funcionários terão de intervir na situação”.

 

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