Bolsas americanas sobem refletindo expectativa por Fed e Europa
Os principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam em alta nesta terça-feira, com esperança de que o Federal Reserve (banco central norte-americano) concordará em estender medidas de estímulo enquanto a economia do país tem dificuldades para se recuperar e a crise de dívida da zona do euro se intensifica. O índice Dow Jones, referência da […]
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Os principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam em alta nesta terça-feira, com esperança de que o Federal Reserve (banco central norte-americano) concordará em estender medidas de estímulo enquanto a economia do país tem dificuldades para se recuperar e a crise de dívida da zona do euro se intensifica.
O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,75%, para 12.837 pontos. O índice Standard & Poor’s 500 teve valorização de 0,98%, para 1.357 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 1,19%, para 2.929 pontos.
O S&P 500 acumulou ganho de 7,2% desde sua mínima intradia em 5 meses alcançada no último dia 4. Nesta terça-feira, o índice-termômetro fechou acima de sua média-móvel de 50 dias de 1.346,90 pontos pela primeira vez em sete semanas.
Mas os fortes ganhos deixarão o mercado vulnerável se as decisões da reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed não corresponderem às expectativas.
“As pessoas estão antecipando algum tipo de reação do Fed amanhã (terça-feira), e estão comprando ou cobrindo perdas na expectativa dessas decisões”, avaliou o chefe de alocação de ativos do ING Investment Management, Paul Zemsky.
“Há um risco de que o mercado se desaponte”, completou.
Ações ligadas a crescimento econômico lideraram o rali nesta terça-feira, com o índice de matérias-primas do S&P avançando 2% e o indicador do setor financeiro tendo oscilação positiva de 1,7%.
O papel da U.S. Steel disparou, por sua vez, 9,5%, para US$ 20,15, enquanto o do Bank of America cresceu 4,5%, para US$ 8,11.
Os mercados observaram atentamente nesta terça-feira os desenvolvimentos na Europa. Um forte declínio no sentimento de negócios alemão, além das persistentes altas de yields (rendimentos) de bônus espanhóis reforçaram as expectativas de estímulos também de políticos europeus.
A mídia britânica relatou ainda que a chanceler alemã, Angela Merkel, estava inclinada a utilizar dois fundos de resgate europeus, o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF, na sigla em inglês) e o Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (ESM), para comprar a dívida de países como Itália e Espanha.
No entanto, uma autoridade do governo alemão disse à Reuters posteriormente que não houve discussões na cúpula do G20 -grupo que reúne as 20 principais economias do mundo-, nesta semana, no México, sobre o uso de fundos de resgate da Europa para comprar bônus de países atingidos pela crise na zona do euro.
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