Boeing fica sem lance e remate de fazenda de contrabandista é suspenso em leilão

Continua na tarde desta sexta-feira (15), o leilão realizado pela Justiça do Trabalho, no Hotel Proença, na avenida Euler de Azevedo, n° 583, bairro São Francisco, em Campo Grande. Segundo a leiloeira Maria Fixer, durante esta manhã foram vendidos dez imóveis, entre residências e propriedades rurais, além de lotes de ar-condicionados, mesas e cadeiras. Já […]

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Continua na tarde desta sexta-feira (15), o leilão realizado pela Justiça do Trabalho, no Hotel Proença, na avenida Euler de Azevedo, n° 583, bairro São Francisco, em Campo Grande. Segundo a leiloeira Maria Fixer, durante esta manhã foram vendidos dez imóveis, entre residências e propriedades rurais, além de lotes de ar-condicionados, mesas e cadeiras.

Já a expectativa maior de arremate ficava por conta de um Boeing avaliado em R$ 1 milhão, que está estacionado no Aeroporto Internacional de Campo Grande desde 2005 e também a fazenda Quarto de Milha, avaliada em R$ 5,1 milhões e de propriedade de Alcides Carlos Greijanin, o Polaco (maior contrabandista de cigarro do País), preso pela Polícia Federal e solto recentemente.

“O boeing foi ofertado mas não obteve nenhum lance e a fazenda Quarto de Milha foi suspensa porque o proprietário pagou a dívida”, disse a leiloeira.

Segundo a assessoria de comunicação do TRT/MS (Tribunal Regional do Trabalho), a aeronave estava sendo leiloada por conta de um processo trabalhista do estado do Ceará, movido por uma única pessoa contra a ATA (Atlântico Transportes Aéreos).

“Sabemos que o avião não voa nem vai voar e que é este um bem de difícil arrematação. Mas a nossa avaliação fica por conta das peças internas que, se vendidas separadamente, acredito que sai por um valor bem maior”, explica o juiz João Marcelo Balsanelli, atuante na 6ª vara.

Além dos imóveis, há diversos lotes curiosos, como um que oferece quase três mil golas de camisetas avaliadas em R$ 3,50 a unidade. “É a primeira vez que venho aqui e acredito que leilão é um excelente negócio para quem precisa realmente do que está sendo ofertado, além do investimento que é menor. Vim ver casas, mas tudo está me interessando”, afirma o comerciante Washington Marques.

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