Boca se vinga, vence no Engenhão e Flu perde os 100% na Libertadores

Se o Fluminense deu as cartas na Bombonera e conquistou uma vitória histórica, o Boca Juniors não fez por menos e se vingou nesta quarta-feira. Melhor desde o início, os argentinos venceram o Tricolor por 2 a 0, em pleno Engenhão, e fizeram os cariocas perderem os 100% de aproveitamento. Cvitanich e Sanchez Niño marcaram […]

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Se o Fluminense deu as cartas na Bombonera e conquistou uma vitória histórica, o Boca Juniors não fez por menos e se vingou nesta quarta-feira. Melhor desde o início, os argentinos venceram o Tricolor por 2 a 0, em pleno Engenhão, e fizeram os cariocas perderem os 100% de aproveitamento. Cvitanich e Sanchez Niño marcaram os gols do jogo que teve mais de 36 mil presentes. Rafael Moura ainda perdeu um pênalti no fim do confronto. Revoltados, os torcedores ignoraram que os comandados de Abel já estão classificados e não pouparam vaias após o apito final.

Agora, o time carioca precisa vencer o Arsenal e torcer para o Velez não derrotar o Defensor para avançar às oitavas de final como melhor primeiro colocado e obter a vantagem de realizar as partidas de volta em casa. Curiosamente, Fluminense e Velez são clubes amigos. Prova disso é que, nesta quarta, vários torcedores vestiam a camisa do time argentino.

Mesmo fora de casa e sem seu principal jogador – Riquelme -, o Boca Juniors não se intimidou, logo teve maior posse de bola e mostrou ousadia ao ir para cima do Fluminense. Mas, no início, não levava perigo nas finalizações. O Tricolor, por sua vez, tentava se encontrar em campo e, numa das raras chances de gol, quase abriu o placar aos oito minutos. Deco cruzou na área para Fred, que dominou no peito e bateu forte, mas o goleiro Orión colocou para escanteio.

O meia luso-brasileiro, inclusive, era o único que tinha certa liberdade no time carioca, já que Thiago Neves, Fred e Wellington Nem estavam bem marcados pelos hermanos. Substituto de Valencia, um dos destaques do Flu na vitória na Bombonera, Edinho aparecia muito mal, provavelmente receoso por causa do problema no tornozelo esquerdo.

Superior desde o primeiro minuto, o Boca calibrou o pé e abriu o placar aos 33. Após chutão de Schiavi, Leandro Euzébio cabeceou para trás e a bola sobrou para o artilheiro Cvitanich, que ganhou de Diguinho no corpo e, livre, bateu com categoria para abrir o placar. O Tricolor tentou acordar, mas só voltou a levar perigo no último lance da etapa inicial. Após boa jogada pela direita, Wellington Nem, que aos poucos se livrava dos “carrapatos”, cruzou para Fred, que, de cabeça, obrigou Orión a botar para fora.

Abel Braga voltou para o segundo tempo com Jean no lugar de Edinho. E o Fluminense melhorou claramente com a mudança. Ligado, o ex-são-paulino qualificou a marcação e a saída de bola do Tricolor. A dificuldade, desta vez, era furar o forte bloqueio do Boca, que, sempre atrás da linha da bola, retornou com objetivo de segurar o resultado.

Aos 16 minutos, Fred se queixou de incômodo na coxa direita e foi substituído por Rafael Moura. Vale lembrar que o camisa 9 não termina uma partida desde a segunda rodada da Taça Rio, contra o Nova Iguaçu. De lá para cá, ou deixa o campo machucado ou poupado. Sem seu artilheiro, coube ao maestro chamar o jogo. Aos 21, Deco deu belo passe para Thiago Neves na área, mas o chute saiu lascado.

Mas o Boca voltou a mostrar que, mesmo sem Riquelme, tem que ser respeitado. Oito minutos depois, Mouche cruzou para Sanchez Niño ampliar a vantagem. No fim do jogo, Rafael Moura ainda perdeu um pênalti, para desespero dos tricolores, que deixaram o Engenhão sem poupar vaias aos jogadores.

 

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