Bluma defende o fim dos cabos eleitorais para evitar compra de votos

Candidato a prefeito de Campo Grande, vereador Marcelo Bluma (PV) classificou a legislação eleitoral de maluca por possibilitar a contratação de cabos eleitorais nas campanhas, que podem ser usados na compra de votos. Por isso, ele defendeu a restrição “para as campanhas no Brasil serem mais justas”. Segundo Bluma, os candidatos mais ricos podem usar […]

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Candidato a prefeito de Campo Grande, vereador Marcelo Bluma (PV) classificou a legislação eleitoral de maluca por possibilitar a contratação de cabos eleitorais nas campanhas, que podem ser usados na compra de votos. Por isso, ele defendeu a restrição “para as campanhas no Brasil serem mais justas”.

Segundo Bluma, os candidatos mais ricos podem usar da permissão de cabos eleitorais para justificarem a compra de votos. “Um candidato rico que tenha milhões para gastar pode contratar milhares de pessoas que votem nele”, ponderou.

Para ele, o candidato com dinheiro disponível pode legalmente comprar o número de votos necessários para se eleger. “Um exemplo é um candidato que precise de 10 mil votos. Caso possa pagar, ele pode dar dinheiro a 10 mil pessoas e chamá-las de cabos eleitorais na prestação de contas”, exemplificou.

O candidato aprovou as restrições feitas na campanha deste ano e acrescentou que para o bem da democracia, a lei eleitoral precisa ser revista. “Com essa falha na legislação não existe democracia. Essa lei é maluca”, concluiu.

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