Bandido diz que matou professora a facadas em Campo Grande por causa de crack

“Eu tava drogado”, disse Júlio César de Almeida de 35 anos, que matou a professora Juliana Corraleiro da Silva, de 43 anos dentro de sua casa, na madrugada do último dia 8 na rua dos Arquipélagos no bairro Coophavila II em Campo Grande. Júlio que foi preso nesta terça-feira (19) no bairro Centenário, conta que […]

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“Eu tava drogado”, disse Júlio César de Almeida de 35 anos, que matou a professora Juliana Corraleiro da Silva, de 43 anos dentro de sua casa, na madrugada do último dia 8 na rua dos Arquipélagos no bairro Coophavila II em Campo Grande.

Júlio que foi preso nesta terça-feira (19) no bairro Centenário, conta que matou e roubou a professora para trocar os produtos por 30 pedras de crack. Juliana levou aproximadamente 8 facadas no rosto, pescoço e tórax.

Ele junto com o receptador foram apresentados na manhã desta quarta-feira (20), na Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos (Derf).

No dia do crime, no primeiro momento em que Júlio entrou para roubar, ele levou o aparelho de som, DVD e celular. A professora estava dormindo no quarto e não acordou.

Na “boca de fumo”, o autor disse que o traficante perguntou se não teria uma TV para trocar por entorpecente. Na segunda investida na casa, Júlio então invadiu o quarto da vítima que acordou e foi surpreendida a facadas e morta.

Júlio César que é morador de rua e diz ser viciado desde os 13 anos, é autor de diversos furtos, e estava em liberdade desde dezembro do ano passado.

Rubens Barbosa da Silva de 23 anos, que nega ser traficante, argumenta ter comprado a TV, som e celular por R$ 50. Na casa do recepetador não foram encontradas drogas. “Conheci ele na rua, fiquei sabendo pelo delegado que ele matou a mulher”, conta. 

Juliana que é de Bandeirantes mudou-se para Campo Grande uma semana antes do crime para ficar mais próximo da família e para trabalhar. No dia do latrocínio o marido da vítima estava em Bandeirantes para pegar o restante da mudança.

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