Banco do Brasil tem lucro 14,7% menor no 1º trimestre

O Banco do Brasil encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de 2,5 bilhões de reais, queda de 14,7 por cento na comparação anual, conforme dados divulgados nesta quinta-feira, em meio a maiores provisões para perdas diante da tendência de aumento da inadimplência. A previsão média de 11 analistas consultados pela Reuters apontava para lucro […]

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O Banco do Brasil encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de 2,5 bilhões de reais, queda de 14,7 por cento na comparação anual, conforme dados divulgados nesta quinta-feira, em meio a maiores provisões para perdas diante da tendência de aumento da inadimplência.

A previsão média de 11 analistas consultados pela Reuters apontava para lucro líquido de 2,7 bilhões de reais para a instituição no período.

Sem considerar efeitos extraordinários, o maior banco do país em ativos apurou lucro recorrente de 2,7 bilhões de reais entre janeiro e março, o que equivale a recuo de 7,5 por cento ano a ano.

De um lado, o banco viu sua carteira de crédito crescer 19 por cento no espaço de 12 meses encerrado em março, para 473,1 bilhões de reais.

Em contrapartida, o BB teve despesas com provisões para perdas com devedores duvidosos de 3,576 bilhões de reais no período, um crescimento de 36 por cento em um ano e o maior nível desde pelo menos o quarto trimestre de 2009.

O índice de inadimplência da carteira, medido pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias, foi de 2,2 por cento, ligeiramente maior ante os 2,1 por cento em igual etapa de 2011.

Os números vêm semanas após BB e Caixa Econômica Federal abrirem uma fase de cortes agressivos de juros em várias linhas para empresas e pessoas físicas, em meio aos esforços do governo para baixar o spread bancário.

Isso, num momento em que os calotes não param de subir. Bradesco, Itaú Unibanco e Santander Brasil já divulgaram seus resultados do trimestre, em todos os casos afetados por maior inadimplência, que os fez aumentar as previsões para perdas.

Os ativos do BB somavam 1 trilhão de reais ao final de março, crescimento de 16 por cento sobre um ano antes.

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