Azambuja acredita que divergências devem adiar votação do Código Florestal
A opinião é do deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), integrante de frente parlamentar responsável por comandar o debate
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A opinião é do deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), integrante de frente parlamentar responsável por comandar o debate
Previsto para ser apreciado a partir desta terça-feira (13), o polêmico Código Florestal deve movimentar as discussões em plenário da Câmara dos Deputados, mas dificilmente reunirá consenso para ser aprovado nesta semana.
A opinião é do deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), integrante de frente parlamentar responsável por comandar o debate. Segundo ele, persistem divergências, principalmente, sobre as APPs (Áreas de Preservação Permanente). “Do jeito que o texto foi aprovado no Senado não dá segurança jurídica para milhares de produtores com áreas em topo de morro e em beira de córrego”, explicou.
De acordo com Azambuja, é praticamente consenso na Câmara a intenção de preservar o grupo de produtores “que há mais de 100 anos atuam nestas regiões”. “O pessoal do norte do País está desesperado, porque lá a colonização foi feita seguindo os rios”, ressaltou.
Sobre Mato Grosso do Sul, o deputado informou também existir casos semelhantes, no entanto, em menos proporção. Em Santa Catarina, segundo ele, os problemas envolvem propriedades situadas em topo de morros.
“É preciso conciliar os interesses ambientais com os dois produtores”, defendeu Azambuja. “Do jeito que está dificilmente o texto será aprovado esta semana”, apostou.
Crise na base
Indagado se a rebelião na base aliada da presidente Dilma Rousseff poderá influenciar no sentido de emperrar a votação, Azambuja deixou de lado a postura de oposição e defendeu que “em votação que põe em risco a produção brasileira, impasses políticos devem ser deixados de lado”. “Não é hora de fazer politicagem”, reiterou.
Além do Código Florestal, a promessa dos parlamentares é votar, na quarta-feira (14), a Lei Geral da Copa. O projeto define direitos e obrigações da Fifa (Federação Internacional de Futebol) para a realização do evento. Os pontos mais polêmicos do texto são a liberação da venda e do consumo de bebida alcoólica nos estádios durante os jogos da Copa e a meia-entrada nos jogos.
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