A pneumologista alerta que devem ser evitados ambientes com fumaça de cigarro, deixar a casa limpa e arejada, além de beber muita água

O outono e inverno são as estações do ano em que as principais alergias respiratórias acontecem, por conta de ambientes menos ventilados, maior quantidade de mofo e pó doméstico acumulado ou ácaros. Conseqüentemente, as incidências de gripes e resfriados também aumentam. Para a pneumologista, Ângela Dias Queiroz, a mudança do clima é a principal vilã e as crianças, idosos e fumantes são os principais afetados.

A médica informou que apesar do aumento do número de registros, não há que se falar em surto. “Não vejo um surto de pessoas tossindo muito, mas sim a mudança de estação, que todos os anos eleva a propensão a pneumonias, gripes, resfriados, os alérgicos tem mais crises e em geral aumenta a incidência de tosse, asma e rinite”, afirmou. Os principais sintomas de alergias são congestão nasal, nariz escorrendo, coceira nos olhos, nariz ou garganta, espirros freqüentes, tosse, dor de cabeça e mal-estar. Já os de asma são falta de ar, chiados no peito, tosse e aperto no peito, podendo em casos extremos, ter falta de ar severa.

Ele explicou ainda que assim como a limpeza para acabar com os ácaros, o cigarro deve ser eliminado porque quem fuma e quem fica perto de quem fuma, acaba tendo uma inflamação do brônquio, que faz com que a pessoa comece a tossir como se estivesse com uma infecção. Como medidas básicas de prevenção, a pneumologista alerta que devem ser evitados ambientes onde exista fumaça de cigarro, lavar cobertores, casacos de lã e secar ao sol, deixar a casa sempre limpa e arejada, lavar o nariz com soro fisiológico e beber muita água.