Os palmeirenses se revoltaram com a atuação de Fabrício Neves Correa na derrota por 2 a 1 diante do Cruzeiro. Assim que deu o apito final, o árbitro foi cercado por vários jogadores, ouviu xingamentos e precisou da proteção policial. Luiz Felipe Scolari interveio na confusão e separou seus jogadores e membros da comissão técnica que faziam cobranças ríspidas.

As reclamações apontavam para um pênalti não existente em cima de Montillo, já que a falta foi fora da área, e de um impedimento no gol que aumentou a vantagem cruzeirense.

Na saída de campo, o capitão Henrique evitou até falar com a imprensa, mas deixou o gramado do Estádio Independência nitidamente revoltado. Felipão voltou a tentar controlar os ânimos na volta para o vestiário e pediu para que os jogadores falassem o menos possível aos jornalistas.

Maikon Leite, um dos poucos que conversou com os repórteres, também quase não falou. “Toda hora é contra a gente”, disse o camisa 7. Bruno foi outro que também tentou resumir a revolta com Fabrício Neves Correa. “Eu fiz boas defesas, fiz, mas não adiantou nada, porque perdemos um jogo importante. E ainda tivemos um pênalti que não foi marcado na área”, afirmou o camisa 1.

A derrota do Palmeiras, combinada com as vitórias de Santos, Coritiba e Portuguesa, recolocou o time de Luiz Felipe Scolari na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. São dez pontos e a 18ª colocação, apenas dois pontos à frente do lanterna, o Figueirense.