Professores e alunos da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) estão avaliando os manifestos dos últimos dias, e que foi marcado pelo “Dia de mobilização pela autonomia e contra o sucateamento da Universidade, realizado no último dia 29 de agosto. Na ocasião, centenas de alunos, docentes e técnicos administrativos promoveram um grande manifesto que teve início na Sede da UEMS de Dourados, em frente a Reitoria, saiu em carreata e, posteriormente, seguiu em protesto pelas principais ruas da cidade.

“Apresentamos à sociedade a real situação em que se encontra a nossa Universidade Estadual. Ostentando faixas, levantando cartazes, distribuindo panfletos explicativos, e através da mídia, conseguimos envolver toda a comunidade acadêmica nessa luta em defesa da UEMS, pela autonomia financeira, contra o sucateamento, principalmente, visando valorizar os professores e universitários. Neste contexto, a mobilização inicial atingiu suas metas. Agora, estamos reunindo a Diretoria da Aduems (Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), dirigentes do DCE (Diretório Central dos e das Estudantes), para articularmos os próximos passos de nossa luta”, afirma o presidente da Aduems, Wilson Brum Trindade Júnior.

REUNIÃO

Para esta terça-feira (4), às 9h, a Aduems volta a se reunir no anfiteatro da UEMS, quando realizará Assembleia Geral para avaliar a Mobilização. Durante a reunião, os diretores estarão debatendo e programando as próximas audiências, nos moldes da audiência ocorrida na Câmara de Vereadores de Dourados, na última sexta-feira (31). “Além das futuras audiências, vamos discutir as demais ações do Sindicato. Só vamos descansar quando conseguirmos que o Governo do Estado aumente de fato o orçamento da Universidade, para que a UEMS consiga manter todos os , projetos e eventos programados e orçados pelo COUNI – Conselho Universitário”, afirma o líder sindical.

Wilson Brum reforça que,a ‘grande verdade’ é que com os recursos previstos e que já estão sendo anunciados pela Reitoria para o ano que vem, de aproximadamente R$ 86 milhões, mais uma vez, vão permitir o iminente risco do sucateamento que já está sendo vivenciado pelas 15 Unidades da UEMS espalhadas pelo Estado. “As propostas desta assembleia serão votadas e, se entendermos a necessidade de um movimento mais forte, maior e contundente visando garantir os reajustes que estão sendo defendidos pela Aduems, Sintauems e DCE, nós vamos colocar em prática. Por isso, até mesmo a possibilidade de um movimento de paralisação não está descartado”, observa o presidente da Aduems.