A Secretária de Assistência Social, Doralice Nunes Alcantara, esteve na sexta-feira passada dia , dia 29, no Assentamento Itamarati, para iniciar um dignóstico dos efeitos do temporal ocorrido no dia anterior, nas famílias atendidas pelas ações da Secretaria. Em contato com algumas lideranças observou as áreas mais atingidas e nessa segunda-feira iniciou o levantamento.

Pela manhã, a Equipe Volante do CRAS CophaFronteira, coordenada pela Assistente Social Ceci Scalon fez a primeira visita para preparar levantamento técnico da situação. “Nosso objetivo é de amparar as famílias usuárias da Assistência Social, da forma prevista por nossas ações e especialmente neste momento em que elas estão sofrendo os efeitos da tempestade.“, explica Doralice.

“No primeiro momento, para as necessidades mais emergenciais, a própria comunidade do Assentamento se mobilizou para atender as famílias, agora em conjunto com as lideranças locais daremos continuidade, potencializando este atendimento já iniciado e tecnicamente, fazendo o levantamento das necessidades das famílias atingidas, preparando assim um plano de ação onde o Poder Público e a Comunidade Local ( os próprios assentados), atuarão juntos”, acrescentou. “Esta será a base do atendimento previsto”, afirmou a Assistente Social Ceci Scalon.

A previsão é de que a Equipe Volante do CRAS Copha Fronteira, que é quem atende aquele território, esteja trabalhando esta semana, começando hoje com as visitas sociais , inicialmente no Grupo Zumbi dos Palmares, e já realizando o atendimentos mais urgentes.

Os responsáveis pelo atendimento são assistentes sociais e administrativos que de serviço sócio-assistencial denominado Equipe Volante, implantado no segundo semestre de 2012, e que tem o objetivo específico de realizar atendimentos em áreas de difícil acesso. É um serviço executado pelo município , co-financiado com recursos federais onde cabe a à esfera municipal o pagamento da estrutura material, ( transporte, combustível, etc.), ficando o recurso federal utilizado para pagamento de pessoal..

Os principais argumentos que a equipe da Secretaria de Assistência Social de Ponta Porã, utilizou para pleitear este serviço, inicialmente previsto apenas para a Região Amazônica e Pantaneira, junto ao Ministério de Desenvolvimento Social foram: as particularidades do município, dentre elas a extensão territorial do Assentamento Itamarati, a distância entre os demais assentamentos e distritos, as aldeias indígenas e a condição de cidade gêmea. “Apresentamos no Ministério um diagnóstico ricamente elaborado por nossa equipe técnica , detalhando nossas características, principalmente por sermos fronteira seca, pleiteamos e fomos contemplados com 02 Equipes Volantes. São equipes ligadas aos CRAS – Centro de Referência da Assistência Social ara atender onde a equipe técnica tem dificuldade de chegar” , finaliza a Secretária Doralice.