Assentados do Incra recebem diploma de Cientistas Sociais em Dourados

A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) vai entregar hoje às 19 horas, no auditório central da Unidade II da UFGD (Cidade Universitária), o diploma de Cientista Social a 56 assentados da reforma agrária de Mato Grosso do Sul. O objetivo do curso foi possibilitar aos novos educadores condições para atuarem, preferencialmente, nas áreas da […]

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) vai entregar hoje às 19 horas, no auditório central da Unidade II da UFGD (Cidade Universitária), o diploma de Cientista Social a 56 assentados da reforma agrária de Mato Grosso do Sul. O objetivo do curso foi possibilitar aos novos educadores condições para atuarem, preferencialmente, nas áreas da reforma agrária, de forma criativa e crítica, fazendo frente às demandas e aos desafios da sociedade contemporânea. O profissional está agora habilitado a atuar em processo educacional, planejamento e organização dos movimentos sociais.

O curso seguiu a metodologia escola/família. Durante os meses de janeiro, fevereiro e julho, os estudantes assistiram aulas no campus universitário de Dourados. Nos demais meses do ano, os alunos voltam para os assentamentos. No “período família”, como chamam, eles realizam tarefas de casa, aplicam os conhecimentos e realizam pesquisas de campo para subsidiarem os encontros presenciais. O contato com os professores continua e os alunos podem procurar apoio dos mestres, inclusive pela via eletrônica. Além disso, os alunos têm acesso à biblioteca e demais benefícios universitários.

O curso de Ciências Sociais foi viabilizado pelo Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que em convênio com as universidades tem tornado possível o sonho do ensino superior a milhares de assentados em todo o Brasil.

Segundo o superintendente regional do Incra, Celso Cestari, a instituição vai procurar ampliar a oferta de cursos voltados aos interesses das famílias assentadas no Estado. “Precisamos oferecer à essa população as condições necessárias de acesso ao conhecimento científico, hoje, uma necessidade básica para o desenvolvimento econômico e social de qualquer comunidade”.

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