Após movimento para boicote, shopping volta a ter 15 min de tolerância no estacionamento

A mudança no sistema de pagamento do Shopping Campo Grande revoltou consumidores e políticos na Capital, tanto que um grupo de pessoas programou um boicote para a próxima quarta-feira no estacionamento do estabelecimento.  Após a reforma feita no shopping, o cliente que vai ao local pode ocupar uma vaga por três horas a R$ 4,00. […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
A mudança no sistema de pagamento do Shopping Campo Grande revoltou consumidores e políticos na Capital, tanto que um grupo de pessoas programou um boicote para a próxima quarta-feira no estacionamento do estabelecimento. 
Após a reforma feita no shopping, o cliente que vai ao local pode ocupar uma vaga por três horas a R$ 4,00. Para cada hora adicional, tem que pagar R$ 1,00 a mais. Mas se o usuário ocupou pouco menos das três horas iniciais, ao chegar no guichê para pagar os R$ 4,00, o cliente é obrigado a desembolsar mais R$ 1,00, mesmo deixando a vaga de estacionamento.
Os funcionários informaram que o sistema registra e cobra automaticamente ‘hora a mais e que não há alternativa senão realizar o pagamento dessa hora, mesmo que ela não seja utilizada’. 
Após o anúncio do boicote nas redes sociais, como o Facebook, que organizou um movimento chamando 1.560 pessoas para protestar, a comunicação do Shopping anunciou que manterá o benefício de 15 minutos de tolerância para saída de clientes. 
A assessoria informou que não retirou os habituais 15 minutos de tolerância para o cliente deixar alguém no shopping, mas que, após o pagamento da hora, o cliente terá 15 minutos para sair.
Na segunda-feira foi publicada no site do deputado estadual Paulo Duarte (PT) uma nota sobre o assunto. “Vimos alguns casos concretos, inclusive de clientes com recibos, então vamos encaminhar para o Procon avaliar. Eles (administradores do shopping) estão arredondando esse pagamento e prejudicando as pessoas, portanto uma cobrança ilegal”, relatou o deputado.
O parlamentar comentou que as empresas estão utilizando de artifícios para prejudicar o consumidor, principalmente nessa época de grande movimentação no comércio. “A reclamação do consumidor é justa porque ele está sendo lesado. Junto ao Órgão de Defesa do Consumidor, vamos saber o que é possível fazer para resolver esse problema”, completou Duarte. 
Apesar do benefício anunciado pela empresa, os manifestantes prometem comparecer ao shopping no próximo dia 11 para protestar pelo pagamento da hora cheia, caso o precisem pagar por ela após passar um minuto do prazo. 

Conteúdos relacionados