Após cinco horas retidos em estrada, brasileiros são liberados no Egito

Um grupo de turistas brasileiros que estava retido havia mais de cinco horas devido a um protesto em uma estrada no interior do Egito foi liberado por volta das 20h (horário de Brasília). O grupo de 50 turistas brasileiros, divididos em dois ônibus, saiu do Cairo, capital do Egito, pela manhã (horário local), com destino […]

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Um grupo de turistas brasileiros que estava retido havia mais de cinco horas devido a um protesto em uma estrada no interior do Egito foi liberado por volta das 20h (horário de Brasília). O grupo de 50 turistas brasileiros, divididos em dois ônibus, saiu do Cairo, capital do Egito, pela manhã (horário local), com destino a Israel.

Perto da cidade de Saint Catherine, ainda no Egito, os ônibus tiveram de parar devido a um protesto na estrada promovido por beduínos. A liberação do grupo foi anunciada pelo Itamaraty, que desde o começo da tarde acompanhava o caso.

Por telefone, o pastor da Assembleia de Deus Moisés Ambrósio, organizador da viagem, contou que alguns manifestantes auxiliaram na retirada dos ônibus de turistas do local. O grupo foi levado para um hotel, no deserto do Egito, onde deve se alimentar e seguir viagem para Israel ainda na noite desta sexta-feira.

“Neste momento um grupo de manifestantes foi até o local e nos levou para o hotel, que fica perto daqui, no deserto. É quase na fronteira com Israel. Queremos seguir viagem ainda nesta noite”, afirmou o pastor. O destino final dos turistas brasileiros é o Monte Sinai, local considerado sagrado.

‘Todos bem’

Segundo Ambrósio, os guias locais afirmaram que o protesto bloqueou outros pontos da estrada. De acordo com Ambrósio, os brasileiros não sofreram nenhum tipo de violência por parte dos grupos locais. “Não sofremos nenhuma violência. Estamos todos bem”.

Durante o tempo que estiveram parados na estrada, os brasileiros não tinham alimentação, e já estavam racionando a água que tinham no grupo. Ambrósio contou um dos principais motivos de preocupação era o frio à noite.

“Está um frio danado. De dentro do ônibus, só vemos fogo lá na frente e ouvimos tiros. Não temos nem banheiro. Estamos quietinhos aqui dentro do ônibus”, contou Moisés, por telefone, ainda quando estava retirado na estrada.

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