Os advogados de defesa do presidente do Sindicato Rural de Aral Moreira, Osvin Mittanck, conseguiram nesta terça-feira, 24, Habeas Corpus, no Tribunal Regional Federal. O fazendeiro continua preso em Ponta Porã aguardando o trâmite burocrático em nível estadual para ganhar o direito de responder em liberdade.

Osvin Mittanck foi preso preventivamente na manhã do dia 4 de julho em uma operação da Polícia Federal, durante processo de investigação do e suposta morte do cacique Nísio Gomes.

O caso

O cacique Nísio Gomes desapareceu durante um atentado, em novembro de 2011, a índios guarani que ocupavam áreas de duas fazendas no acampamento Guaviry, entre Amambai e Ponta Porã. O atentado, realizado por um grupo armado, terminou com o desaparecimento do líder indígena Nísio Gomes. Testemunhas, os índios que sobreviveram afirmaram que o cacique teria sido atingido por tiros de armas de fogo e carregado desacordado na carroceria de uma caminhonete.

O presidente do Sindicato Rural, entre outras 17 pessoas, teve o mandado de prisão preventiva emitido pelo juiz federal após o pedido feito pela Polícia Federal e aprovado pelo Ministério Público Federal.