Ano letivo de 2013 da Uems pode começar com greve

Professores da Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) podem iniciar o ano letivo de 2013 com uma paralisação. No último dia 19, a categoria se reuniu em assembléia e aprovaram o indicativo de greve registrado em ata pela Aduems – Associação dos Docentes da UEMS (ala sindical dos professores da Uems). Segundo o […]

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Professores da Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) podem iniciar o ano letivo de 2013 com uma paralisação. No último dia 19, a categoria se reuniu em assembléia e aprovaram o indicativo de greve registrado em ata pela Aduems – Associação dos Docentes da UEMS (ala sindical dos professores da Uems).

Segundo o presidente do DCE (Diretório Central Acadêmico) da instituição, Diego Silva Maia, o protesto deve ter início apenas no ano que vem. “Estive presente na reunião e pelo que foi debatido, me parece que se houver algum movimento, será apenas no início do próximo ano letivo”, explicou Diego.

Ele complementa: “Ainda é cedo para dar um posicionamento oficial do DCE sobre o caso. No momento estamos buscando apenas debater a situação com os alunos. A chapa acabou de assumir a presidência e vamos ouvir todos os acadêmicos das 15 unidades antes de tomarmos partido de algo”, disse.

Por sua vez, a estudante de direito da unidade de Dourados, Thaynara Cerutti, disse estar apreensiva com o desfecho que o caso pode tomar. “Acho que este ano letivo pode ser comprometido se a greve começar nos próximos dias, porém, se for algo que vá ajudar a universidade a sai deste caos, não será tão ruim assim”, disse.

INDICATIVO DE GREVE

Há meses a Uems sofre com a escassez dos recursos oferecidos pelo Governo do Estado. Atualmente vários cursos estão sucateados e a situação parece ter se tornado insustentável, principalmente após o decreto aprovado pelo governador André Puccinelli, que determina redução em 20% das despesas das autarquias públicas.

“O principal problema é o pouco orçamento que a Uems tem recebido do Governo do Estado para o seu funcionamento. O volume de recursos não é suficiente e está longe de atender o mínimo que a Universidade precisa,” disse o professor Wilson Brum, presidente da Aduems, por meio de sua assessoria.

Outro fator que motivou os docentes a tomarem tal postura é o negligenciamento do centro de ensino por parte do Executivo, explicou Brum, afirmando que a categoria jamais conseguiu debater o assunto com o Governador. Contudo, assembleia a ser realizada no próximo dia 3, em Campo Grande, pode mudar este cenário.

 

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