Ainda é prematuro pensar na composição de forças de paz para Guiné-Bissau, diz Patriota
Os efeitos do golpe de Estado na Guiné-Bissau (África) e a busca por uma solução negociada dominarão os debates das reuniões da União Africana na próxima segunda-feira (23), na Etiópia. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse hoje (20) que “ainda seria um pouco prematuro” considerar a participação nas forças de paz na região. […]
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Os efeitos do golpe de Estado na Guiné-Bissau (África) e a busca por uma solução negociada dominarão os debates das reuniões da União Africana na próxima segunda-feira (23), na Etiópia. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse hoje (20) que “ainda seria um pouco prematuro” considerar a participação nas forças de paz na região. Mas ele não descartou a hipótese.
O chanceler disse que não foi fechada uma definição sobre o envio de forças de paz para Guiné-Bissau. Segundo ele, o assunto preocupa a comunidade internacional como um todo, tanto que o Brasil mantém diálogos permanentes com a União Africana e também com a Organização das Nações Unidas.
“Continuamos acompanhando com preocupação [os acontecimentos na Guiné-Bissau] ”, disse Patriota, depois de reunião com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Sérvia, Vuk Jeremi?, no Itamaraty. “Ainda seria um pouco prematuro determinar a composição de uma forças de paz.”
No dia 12, um grupo de militares prendeu o presidente da Guiné-Bissau, Raimundo Pereira, o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, António Indjai. O comando do grupo anunciou que as ações foram motivadas pela insatisfação com a presença de militares angolanos em missão no país, ajudando na reforma da área de defesa.
O golpe ocorreu há oito dias. O clima de tensão e apreensão persiste no país. Paralelamente, a comunidade internacional ameaça adotar restrições ao país, como o congelamento de ativos, a proibição de viagens e a responsabilização criminal. O Brasil e os países que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) defendem que seja cobrado dos militares golpistas o restabelecimento da democracia.
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