Wal-Mart faz mudanças em estratégia de comércio eletrônico

O Wal-Mart, maiore rede varejista do mundo, está reformulando sua estrutura de comércio eletrônico, remanejando os executivos que dirigem as lojas do grupo em mercados desenvolvidos para o comando de suas lojas virtuais nestes países, de acordo com um memorando interno obtido pela Reuters. Essa decisão e outras ações sobre a atuação da empresa em […]

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O Wal-Mart, maiore rede varejista do mundo, está reformulando sua estrutura de comércio eletrônico, remanejando os executivos que dirigem as lojas do grupo em mercados desenvolvidos para o comando de suas lojas virtuais nestes países, de acordo com um memorando interno obtido pela Reuters.

Essa decisão e outras ações sobre a atuação da empresa em comércio eletrônico, que estão sendo divulgadas aos funcionários nesta sexta-feira, incluem também a demissão de dois executivos do setor de comércio eletrônico.

O Wal-Mart tem presença na Internet há anos, mas continua em desvantagem diante de concorrentes como a Amazon.com em termos de reconhecimento. A varejista vem trabalhando para alterar a percepção de que está defasada na Internet.

No começo de junho, o presidente-executivo Mike Duke declarou a investidores e funcionários na assembleia anual de acionistas da empresa que, no que tange ao comércio eletrônico, “não queremos só competir –queremos jogar para vencer”.

Nos dois últimos anos, do Wal-Mart adquiriu o serviço Vudu de vídeo online e a companhia de tecnologia Kosmix, e uma participação no site chinês de comércio eletrônico Yihaodian.

Embora a empresa tenha conseguido alguns avanços, é preciso fazer mais para encorajar os consumidores a usar seu site, disse Patty Edwards, vice-presidente de investimento do grupo, ao Trutina Financial, um jornal do Estado de Washington.

“As lojas precisam promover o site, estabelecer a conexão”, disse a executiva.

Agora, o Wal-Mart terá equipes de comércio eletrônico nos mercados desenvolvidos –Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e Japão– sob o comando direto dos executivos que dirigem as lojas do grupo nesses países, de acordo com o memorando.

A empresa não revela que porcentagem de seu faturamento vem dos negócios online. As vendas da empresa no ano fiscal de 2011 foram de 419 bilhões de dólares.

Reforçar as vendas online é uma estratégia de crescimento importante para a cadeia de varejo, que há dois anos registra queda de vendas em suas lojas físicas nos Estados Unidos.

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