Venda de GNV caiu pela metade em dez anos em Três Lagoas

No início da década de 2000, a troca do tanque de gasolina ou álcool por GNV (gás natural) era a sensação do momento. Porém, hoje em dia, não é o que se vê em postos de combustível. A entrada dos carros flex, variação do preço do álcool e falta de incentivo do governo, ocasionou na […]

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No início da década de 2000, a troca do tanque de gasolina ou álcool por GNV (gás natural) era a sensação do momento. Porém, hoje em dia, não é o que se vê em postos de combustível. A entrada dos carros flex, variação do preço do álcool e falta de incentivo do governo, ocasionou na redução da venda do gás natural no país.

Atualmente em Três Lagoas, só há um posto de combustível que fornece o gás natural. O gerente da unidade, Alexander Pimentel Mendes Sobrinho, afirma que nos anos anteriores, o comércio do gás natural na cidade era mais rentável, mas hoje em dia o abastecimento caiu.

A média diária da venda de gás natural é de 1.500 metros cúbicos, e mensal é entre 45 e 50 mil metros cúbicos. Quando o gás foi implantado no posto, a venda mensal era em média de 100 mil metros, ou seja, uma redução de 50% em comparação com os primeiros anos.

Segundo o gerente, na implantação do GNV o preço do metro cúbico era de 0,799 e hoje a mesma quantidade está sendo vendido a 1,799. “Comparando o gás natural com o álcool, a diferença é mínima, pois está numa faixa de 1,889”.

Alexander disse que a queda foi conforme o tempo. “Antigamente havia três mecânicas que faziam instalações do gás natural, hoje não tem nenhuma”. Além disso, havia uma unidade do Inmetro na cidade para vistoriar as condições do veículo, porém há dois anos foi fechado, sendo realizado apenas em Araçatuba (SP) ou Campo Grande. “Isso sem contar o alto custo”.

Independente da queda de consumo, a empresa não pensa em parar de vender gás natural. “Muita gente de outros Estados passa por Três Lagoas e hoje somos os únicos a fazer este tipo de abastecimento”.

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