Trabalhadores em educação do estado aprovam paralisação geral em 16 de março

Greve não está descartada, mas categoria quer voltar à mesa de negociações para rever os índices de aumento salarial. Delegados sindicais de 70 municípios participaram de assembleia geral nesta sexta-feira

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Greve não está descartada, mas categoria quer voltar à mesa de negociações para rever os índices de aumento salarial. Delegados sindicais de 70 municípios participaram de assembleia geral nesta sexta-feira

Os trabalhadores em educação do Estado – professores e servidores administrativos -, representados por delegados sindicais de 70 municípios, aprovaram em assembleia geral nesta sexta-feira (11) a realização de um ato de paralisação no dia 16 de março, como forma de protesto contra o governo estadual pelo reajuste salarial de 6% concedido para este ano.

Ficará a cargo da federação estadual (Fetems) fazer a comunicação à categoria e elaborar o plano de divulgação na mídia.

A data foi escolhida porque coincide com o aniversário da Lei Federal 11.738/2008, que regulamenta o piso nacional dos professores da educação básica.

Entre as reivindicações está a unificação das datas-base do professorado e dos administrativos no âmbito estadual, bem como a inclusão destes no Estatuto da Educação. A paralisação deve atingir todas as escolas municipais e estaduais, e os trabalhadores em educação farão protestos por melhorias no plano salarial.

De acordo com o presidente da Fetems, Jaime Teixeira, a categoria irá pedir renegociação dos índices de aumento praticados pelo governo Puccinelli, além de propor nova política salarial.

Na última semana de abril, está prevista em Mato Grosso do Sul a realização de uma semana nacional de lutas pela classe. Depois disso, se as conversas não resultarem em acordo, Teixeira afirma que a categoria não descarta a possibilidade de greve. (Atualizada às 15h para acréscimo de informação)

Conteúdos relacionados